A Guarda em tempo de COVID-19

1 - Obras adjudicadas

Foi adjudicada a obra de “Requalificação Urbana dos Arruamentos no Eixo Rodoviário da Avenida Dr. Afonso Costa, Av. Alexandre Herculano, Rua Soeiro Viegas e Alameda Santo André” a João Tomé Saraiva - Sociedade de Construções, Lda. Com celebração do contrato em 04-03-2020 por Preço contratual de 1.331.357,92 € e com Prazo de execução de 400 dias.

Ainda não foram divulgadas as implicações de trânsito nas zonas em intervenção.

2 – Obras paradas

Continuam sem vista à vista as obras de calcetamento da Torre dos Ferreiros. A montagem do elevador ainda se entende, mas o piso da Torre, o que se passa?

E o famoso “Quarteirão Associativo”? Terá prazo para terminar.

3 – Começou a época das Podas

A época das podas já começou. Ligeiras, normais, ferozes e radicais.

Na Encosta Norte, andam por lá. Quando se passa verifica-se que há podas para todos os gostos.

Árvores aparentemente boas com poda radical, isto é, poda rente ao chão. Derrubada. E por lá há árvores mortas que estão de pé e que deveriam ser cortadas, mas lá estão. Porquê?

4 – Abandono do Mercado Municipal, clientes e vendedores

Até ao incêndio ocorrido no Mercado Municipal, havia uma paz consentida. Havia alguma gente a comprar e gente a vender. Fixos e ocasionais, os chamados “Mondegueiros”

Com o incêndio, o Executivo Camarário, abandonou-os a todos. Obras que não foram feitas e indeminizações ou ajudas que não apareceram.

Agora com o COVID tudo se complicou. Os “Mondegueiros” deixaram de vender na praça e vão-se desenrascando como podem e sabem. Sem apoios. Mesmo aquele grande projecto de edifício de recolha de produtos da terra, está esquecido e agora seria uma boa oportunidade para aparecer.

Ou então, isto também vem mostrar que a “Famosa Feira Farta” era uma feira sem consistência.

E o que acontece aos vendedores fixos? Lá estão a desenrascar-se. Uns com luvas, outros com viseiras, outros com máscara, cada um à sua maneira.

E os Compradores? Lá vão indo a medo.

Não há circuitos definidos. Entra-se e sai-se pela mesma porta, onde por vezes há gente na conversa a impedir o acesso. Não há marcações definidas e cada cliente vai fazendo o que melhor parece. Afastam-se o que podem, muitos sem cumprir regras. Os Seguranças na porta lá se mostram, aparentemente sem saber o que fazer. Estão lá.

Na entrada ainda há a caixa multibanco, Se todos respeitassem a regra do metro a metro ou mais poderia haver o risco de ninguém entrar porque a fila impediria a entrada.

Quando isto abrir um pouco, como será?

Será que haverá regras distribuídas por funcionários, seguranças e vendedores?