quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Os Panos Vela para dar sombra na Feira

Para resguardar do sol os feirantes e compradores da “Feira de Antiguidades” foram desenvolvidos uns suportes onde são colocados uns panos para sombrear a Praça Velha.
Os meios humanos, materiais (camionetas, monta-cargas e outros) e o tempo (três ou quatro dias) para a sua colocação são importantes, pois é necessário transportar pesados vasos de flores e blocos de granito para dar estabilidade ao conjunto.
Não seria mais fácil furar o chão de granito da praça e fixar os suportes ao chão? Estragar já não estragava.

2 comentários:

  1. Para reflectir
    Um texto recolhido na página pessoal do facebook, de Pedro Heitor Rebelo, ex Presidente da JS Distrital
    || SOCIEDADE CIVIL E A POLÍTICA || DISTRITO DA GUARDA
    Confesso que cada vez mais compreendo o porquê do afastamento das pessoas com a política. Tenho esse pequeno exemplo na estrutura distrital da Guarda do meu partido. Conheço o processo da elaboração das listas para deputados no meu distrito e sei que o Presidente da Federação Distrital da Guarda foi sempre um nome vetado na lista de deputados em Lisboa. Nunca foi convidado pelo secretário geral do PS. No largo do Rato sabem que o líder distrital do PS não tem credibilidade. António Costa convidou assim Santinho Pacheco (SP) (1ª opção). Desde já, ressalvo, que em meu entender foi uma excelente opção. É um político com experiência, preparado, com visibilidade e com trabalho feito no distrito.
    Mas como a mentira não paga impostos em Portugal, o líder distrital do PS Guarda, José Marques (JM) teve na 3ª feira há noite o descaramento de afirmar, num comício, de que recebeu o convite do SG mas que rejeitou por motivos pessoais. Conforme já supracitei no 1º parágrafo, JM, nunca foi opção para o SG do PS. E mais, conforme um artigo da rádio Altitude e passo a citar: "Ainda assim – até porque Olga Marques, irmã do presidente da federação e antiga presidente federativa das mulheres socialistas, está em terceiro lugar – (José Marques) promete envolver-se a fundo na campanha". Acrescentaria apenas o seguinte: porque tem a esperança que a nº 2 da lista será secretária de Estado de alguma pasta ministerial de um governo socialista e poderá assim dar acesso ao lugar de deputada da sua irmã.
    Esta leitura que eu faço é aquilo que a maioria do povo sentiu quando souberam da lista do PS. O povo já percebeu que o líder distrital do PS Guarda olhou apenas aos seus interesses familiares. Coabita por estas terras da Beira Alta a seguinte frase: "Eu não vou, mas a minha mana vai.". E é por estas e por outras que a população se afasta da política. Esta alerta que eu faço é algo que deveria refletir o líder distrital. E mesmo que fosse verdade de que SP foi a 2º opção nunca deveria ter feito esta afirmação em público. Está a diminuir a candidatura e a prejudicar a imagem de SP.
    Só apenas umas notas sobre este processo, que ainda vem mais agravar este estado de separação dos eleitores com o PS distrital:
    - Para a federação do PS Guarda a JS não conta. Com a liderança de JM os lugares da JS foram remetidos para suplentes (2011 e 2015);
    - Guarda e Seia, os dois maiores concelhos do distrito não foram nem tidos nem achados neste processo federativo. Manifesto o meu voto de solidariedade para com o Presidente da Concelhia do PS Guarda, João Pedro Borges. Revelou coerência, firmeza, coragem, de que para este na política não vale tudo e que há valores e princípios que estão acima de interesses pessoais. Se já o admirava, no fim deste processo, mais convicto fiquei que é dos melhores quadros que o PS tem no distrito. Recomendo a leitura de um artigo de autoria deste: http://www.ointerior.pt/noticia.asp…;
    - A federação do PS Guarda foi a única distrital que não apresentou uma proposta ou contributo para o programa eleitoral nacional do PS. Não houve qualquer fórum de discussão distrital sobre esta temática de contributos para o programa eleitoral do PS.
    E fico por aqui, havia muito mais para dizer, mas como quero derrotar a direita em Portugal e quero um primeiro-ministro amigo dos portugueses, tudo farei para que António Costa seja eleito no próximo dia 04 de outubro. Deixarei assim de efetuar qualquer comentário sobre a vida interna do meu partido.
    Neste sentido, por Portugal tudo farei para o que o meu partido seja o mais votado.
    Pedro Heitor Rebelo (apoiante de António Costa desde a 1ª hora).

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  2. O grande líder do PS de celorico

    Manuel Mendes
    1 h · Editado ·
    Interpretando o discurso do Grande Líder José José Albano Marques
    O Grande Líder esteve ao seu melhor nas declarações recolhidas pela Rádio Altitude. As suas sábias palavras carecem de ser explicadas. É que com os eruditos é assim. Diz ele: “Não fui cabeça de lista por razões pessoais”. Uma delas, quer-me parecer, esqueceu-se de referir, foi a do veto do líder António Costa ao seu nome. Segunda declaração: “Quero preparar uma boa lista para dar o melhor resultado possível ao PS no Distrito da Guarda”. Temos de concordar. Nas últimas eleições, o seu nome só ajudou a brilhar Carlos Peixoto e à vergonhosa derrota do PS. Sem a cara do Grande Líder, convenhamos, que a lista socialista fica incomparavelmente mais forte, apesar da sua maninha ensombrar as coisas ao ocupar o terceiro lugar. E, para mal dos pecados dos socialistas, o Baninho promete empenhar-se na campanha. “Vamos bater terra a terra”, diz. Carlos Peixoto, por certo, ficou mais descansado depois de ouvir estas declarações. Albano, porém, guardou a melhor pérola para o fim do seu discurso, demonstrando, confesso, uma clarividência que me parecia impossível em tal figura. Reparem: “Temos de explicar ao eleitorado que há quatro anos fomos mal batidos. Entendemos o cartão vermelho”. Passamos a explicar. José Albano, de facto, parece-me, queria dizer: “Compreendi que todos sabem que sou incompetente e só quero um tachinho e, por isso, optaram naquelas eleições por eleger apenas um deputado. Agora vou-me dedicar a tentar ganhar a Câmara de Celorico da Beira. Se não ainda tenho de ir trabalhar. Vai lá, vai”.
    O cabeça de lista Santinho Pacheco fez de conta que nem ouviu, ou não conseguiu interpretar as sábias palavras do Grande Líder. “Não valorizo”, limitou-se a dizer. E Acrescentou uma coisa que pode ter a certeza. “Se o PS eleger dois deputados é uma vitória do partido socialista” e poderia acrescentar que seria “reclamada por essa figura da política internacional José Albano”. E diz mais o cabeça de lista: “Se o PS eleger só um deputado a derrota é de Santinho Pacheco”. Não poderia estar mais certo. O Grande Albano, por certo, com o seu magnificente carácter que todos lhe reconhecemos, ir-lhe-á atirar com todas as culpas para cima das costas. Porque o Albano nunca perde, nem quando na sua própria aldeia conta aqueles que nele votam pelos dedos de uma só mão.

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