sábado, 25 de fevereiro de 2012

O Edifício da Bacalhau e a demissão de Dirigente

Por não concordar com a compra o chamado “Edifício de Bacalhau” por parte da Câmara, um histórico militante do PS pediu a demissão da Concelhia da Guarda.
Das muitas razões para a decisão de demissão noticiadas pelas rádios, há duas que me parecem sobressair:
1 – A Câmara não tem por missão e objectivo comprar edifícios para formação profissional
2 – Durante muito tempo estas decisões passavam pelo crivo dos militantes nas reuniões do partido
Eu não concordo em absoluto com estas duas razões
1- Face à evolução da sociedade cabe à Câmara apoiar projectos que sejam importantes para a evolução da própria cidade.
Se se diz que o IPG é um dos motores da cidade, uma escola profissional também o pode ser. Assim como o é o Conservatório de música de S. José. Pelos alunos, pelos professores.
A Câmara investe na Acção Social, na Cultura, no Ensino Público. Deverá investir no Ensino Privado? Digo, se for importante para a cidade, deve fazê-lo. A compra poderá ser um investimento.
(Se o actual Governo não quiser investir no Hotel Turismo, deverá a Câmara fazê-lo e avançar com privados na Escola de Hotelaria, mas não com aqueles quatro do bláblá)
2 – Os Partidos são decisivos para a democracia, sobretudo a nível nacional. A nível local os movimentos independentes são cada vez mais importantes e muitos locais já retiraram a força que os partidos detinham nas Autarquias.
Acredito que as decisões autárquicas são cada vez mais ditadas pelos movimentos e organizações cívicas.
Comentário final: Esta decisão poderá ter a ver com questões táticas de distanciamento em relação às decisões da Câmara.
Com a indecisão de quem vai ser candidato à câmara, parece-me que o grupo dos históricos se está a “movimentar-se” para do grupo sair um possível candidato à e também daí as diversas tomadas de posição que se vão ouvindo em relação à Câmara. O tempo dirá e esse tempo está próximo.

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