quarta-feira, 14 de julho de 2010

Cultura na Guarda, caminha para um beco sem saída?

Depois do episódio patético da Assembleia Municipal aprovar uma recomendação para reduzir o orçamento da Culturguarda, aparece agora um “protocolinho” para transferência de verbas para os “Centros Culturais” de Famalicão e de Gonçalo”.
O Presidente da Junta de Freguesia de Gonçalo já diz que quer o equivalente a 5% do orçamento da Culturguarda.
E os outros Presidentes de Junta o que dirão e quererão?
Não nos esqueçamos que quase todas as freguesias e anexas têm um “Centrozinho Culturalzinho” e por isso serão mais de setenta, e todos têm direito a uma fatia do orçamento da Culturguarda.
As Freguesias da Cidade, S. Miguel, Sé e S. Vicente quererão mesmo a maior parte porque são as mais populosas e assim ou a Câmara encontra um Milhão de Euros para distribuir pelos programadores das freguesias ou então retira um Milhão da Culturguarda e acaba com ela.
Este estado de coisas é que não pode continuar assim, nem carne nem peixe, e pode descambar num beco sem saída.
A Câmara e sobretudo o Vereador da Cultura tem agora uma boa oportunidade para acabar com esta grande confusão da Cultura na Guarda com NAC, BMEL, CEI, Culturguarda, Protocolos e Protocolinhos e centrar tudo num único organismo.
Permitir que haja programações independentes em várias freguesias, sem qualquer estratégia, só para servir clientes, não é bom sinal para a que quer ser a Capital da Cultura do Interior”.
Se o dinheiro é pouco é altura de concentrar os recursos e dar-lhes o aproveitamento que até agora não tiveram.

2 comentários:

  1. Subscrevo a ideia. Não se podendo agradar a todas as capelinhas, concentrar recursos num sentido convergente será benéfico para todos.

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  2. Mas os Centros Culturais de Famalicão e Gonçalo também são da Câmara, afinal não é esta que paga os custos? Só ainda não percebi quem fica com as receitas.

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