quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

As contas das Águas Municipais

Na última reunião do Executivo camarário falou-se muito da água da Guarda e das dívidas dos Munícipes. O que chegou aos Munícipes via Comunicação Social
Frase 1:
“Uma análise do setor revelou que «a dívida de clientes de água, saneamento e resíduos entre 2013 e 2017 reduziu 65 por cento», na vigência dos antigos SMAS [Serviços Municipalizados], extintos em final de 2017, no montante de 738 mil euros”
Comentário 1:
Se se reduziu a dívida a dívida em 65% equivalente a 738 mil Euros então a dívida total era de 1135 mil euros, não sendo recuperados 397 mil euros.
Frase 2
“A dívida entre 2017 e 2021 «aumentou 141 por cento»
Comentário 2:
A dívida entre 2017 e 2021 aumentou 141% que é de 560 mil Euros
Frase 3
 “Há munícipes que devem à Câmara em água, saneamento e resíduos, cerca de um milhão de euros»,
Comentário 3:
A dívida dos Munícipes é de 1 milhão de euros: 397 mil entre 2013 e 2017. 560 mil entre 2017 e 2021.Mais ou menos 1 milhão.
Frase 4:
Feitas as contas entre a dívida de munícipes de 2013 a 2017 e os prejuízos com as perdas de água em 2021, a autarquia acumula um prejuízo de 2,5 milhões de euros
Comentário 4:
Há com certeza um erro de português. A perda de água não é em 2021 mas até 2021. Perder num ano 1,5 milhões de euros em água seria catastrófico.
Frase 5:
“As perdas de água, em 2021, de acordo com os relatórios técnicos apresentados à entidade reguladora do sector de águas e resíduos, «foram de 41%».
Comentário 5.
Este número de 41% e outros muito parecidos, já eram referido há muitos anos e até Amaro os referiu, acompanhado de afirmações pouco abonatórias de desvio de água, e que nunca provou.
Comentário final 1:
Nada de novo sobre os consumos de água pelos munícipes e perdas na rede e era preciso fazer muita coisa. Até criar a figura de “denunciador” de fugas de água, em colaboração com a Junta de Freguesia.
Comentário final 2:
E ainda há aquela "estória" das dívidas às Águas de Portugal

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