quinta-feira, 28 de setembro de 2017

E não me façam falar…

Várias vezes, durante os 4 anos de governação de Amaro na câmara da Guarda, foi ouvida a expressão:
“E não ma façam falar”.
Provocado muitas vezes, para dizer o que lhe ia na alma conta os Guardenses, nunca concretizou as acusações que estavam subjacentes à referida expressão e que proferia a propósito de tudo e de nada.
Nada. Queria manter os Guardenses em suspenso com as coisas gravíssimas que se teriam passado no passado. Nada
Nem agora que se está a saber por portas travessas que a ameaça da Quinta da Maunça não existiu sendo o processo foi arquivado e também o mesmo se passou com a Guarda Mall em que a câmara foi absolvida e entraram nos cofres da Câmara cerca de 3 milhões de euros.
Nada nem uma palavra.
Na campanha sim tem falado de dois pseudo-factos políticos por si criados e em que aparece com anjo, inocente num caso, salvador no outro.
O primeiro refere-se à gravação da última reunião de executivo pela RA. O Presidente da Câmara sempre fechou a porta a estas coisas e blindou o mais possível as reuniões do executivo e desta vez, em conivência com a RA queria mais um evento. Tanto que foi evento que lhe dedicou quase uma hora num comício de campanha.
O segundo facto refere-se ao projecto de ampliação das instalações da Coficab na Guarda, que prevê um investimento de oito milhões de euros e a possibilidade serem criados cerca de 30 postos de trabalho, podendo estar em risco por causa do parecer negativo da delegação local da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Centro. Em causa estão questões ambientais e foi divulgado pelo Presidente da Câmara que um tipo qualquer que dá um parecer sem conhecer nada da indústria nem da economia.
Para a sua companheira da CCDRC Abrunhosa, nem uma palavra,
Se ganhar as eleições vai aparecer como salvador.
Continuamos à espera das grandes revelações.
E não se esqueçam. Quando saiu de Gouveia nem dinheiro deixou para ser feita a "Feira das Sopas" 

6 comentários:

  1. O Macaco Declamando
    Um mono, vendo-se um dia
    Entre brutal multidão,
    Dizem que lhe deu na cabeça
    Fazer uma pregação.
    Creio que seria o tema
    Indigno de se tratar;
    Mas isto pouco importava,
    Porque o ponto era gritar.
    Teve mil vivas, mil palmas,
    Proferindo à boca cheia
    Sentenças de quinze arrobas,
    Palavras de légua e meia.
    Isto acontece ao poeta,
    Orador, e outros que tais;
    Néscios o que entendem menos
    É o que celebram mais.

    AS HOMILIAS DO SR PRESIDENTE LEMBRAM SEMPRE ESTE POEMA DE BOCAGE.

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  2. Apenas uma achega informativa. Há uns meses, divulguei que a investigação à Quinta da Maúnça, por denúncia ao M. Público, foi arquivada. Mas ficaram manchados os nomes de Maria do Carmo Borges e de Álvaro Guerreiro,anteriores chefes do Executivo da Guarda. Até agora, que eu saiba, ainda não houve um pedido de desculpa por parte de Álvaro Amaro. Seria um gesto elementar. É bom, neste momento, recordar a cepa que dá ou maus frutos ou muita parra e pouca uva.

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  3. Apenas uma achega informativa. Há uns meses, divulguei que a investigação à Quinta da Maúnça, por denúncia ao M. Público, foi arquivada. Mas ficaram manchados os nomes de Maria do Carmo Borges e de Álvaro Guerreiro,anteriores chefes do Executivo da Guarda. Até agora, que eu saiba, ainda não houve um pedido de desculpa por parte de Álvaro Amaro. Seria um gesto elementar. É bom, neste momento, recordar a cepa que dá ou maus frutos ou muita parra e pouca uva.

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  4. Curioso é que de 2017, só as actas de duas reuniões do executivo estão disponíveis on-line:
    http://www.mun-guarda.pt/Portal/conteudo.aspx?SS=conteudos&Lista=Est%C3%A1ticos&ID=45

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  5. Crime é o abandono da quinta da Maunça para dar milhões á clientela das flores. Espero que o MP investigue.

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  6. responda à questão, excelência suprema alvaro amargo: quantos anos desempenhou a função de técnico superior na CCDR?

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