segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Inquéritos jornalísticos

Os inquéritos vão proliferando pelos jornais nacionais e regionais.
Alguns inquéritos apenas têm o objectivo entreter os leitores, dado o pouco interesse do tema, mas há outros, que parecendo sérios, são tratados com alguma leviandade, na maneira como são feitas as votações ou recolhidos os votos.
Ainda não consegui enquadrar o inquérito acima divulgado, e realizado pelo Interior desde as figuras escolhidas até aos votos. Eu sei que votei em alguém que aparece aqui com zero votos. Que estranho.
O inquérito acima divulgado ainda continua no jornal Interior on-line e os resultados divulgados não se parecem com nada.
Eis os resultados finais:
“Os resultados foram apurados pelo somatório dos dois suportes considerados (votação online e email) e depois de expurgados milhares de votos de IP’s identificados como de “crowdsourcing”
1 - Rui Ventura obteve 651 votos válidos (579 online e 72 por email)
2 - Luís Celínio, presidente do Clube Escape Livre, 403 votos válidos (295 online e 108 por email).
3 - João Morgado, escritor, que registou 350 votos (todos online)
4 - David Rodrigues com 175 votos (152 no site e 23 por email)
5 - Álvaro Amaro, presidente da Câmara da Guarda, com 94 votos válidos (40 online a 54 por email)
6 - Rui Costa, com 62 votos (36 no site e 26 emails)
7 -João Cardoso, diretor-geral da Coficab, com 49 votos (26 online e 23 mails).

10 comentários:

  1. Eu tenho uma empresa que produz merchandising, tanto podem ser esferográficas como bonés como um Guia do Investidor. Se me comprares tudo por atacado ofereço-te um "Prémio de Mérito", porque também tenho um jornal.
    Um fez o negócio e outros não, é simples.
    A notícia onde isso é anunciado é feita numa linguagem de caixeiro-viajante, daqueles que pensam os fregueses são todos estúpidos.
    O Sr. autarca que se vangloria disso e o Sr. que se vangloria de ter ficado em 2º lugar têm um ego que os cega.
    E a questão fundamental: isto é a nossa imprensa. Ninguém diz nada?

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  2. Inquéritos à medida para o director ir entretendo os seus clientes da suposta empresa de comunicação.
    O que eu não sou capaz de entender é como é que todas as pessoas aí na Guarda sabem disto tudo e ninguém se incomoda.

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  3. Surpreende-me é que uma empresa séria e essa sim detentora de um prémio de Inovação COTEC que o dever de defender, a Dom Digital, surja associada a esta fraude e não se tenha ainda demarcado disto concretamente:

    O entusiasmo de muitas pessoas levou a uma divulgação anormal do inquérito e à votação massiva nalguns candidatos – e houve mesmo quem comprasse votos em “crowdsourcing” (contratação de operadores de voto em grande grupo, na China ou na Índia…) – que a plataforma “poll-results” permitiu identificar e expurgar do resultado final (eliminação de “proxies/crouwdsourcing”)

    É a banha-da-cobra vendida a imbecis.
    Da credibilidade do jornal estamos conversados.
    Da vaidade de um vencedor de coisa nenhuma não vale a pena falar.
    Mas a próxima vez que a Dom Digital for bater à porta de organismos e instituições a vender serviços merecem que lhe respondam que há um jornal/agência de comunicação que faz mais barato, oferece troféus e consegue expurgar qualquer ataque de proxies/crouwdsourcing, logo também oferece defesas contra o virus zika e o pé-de-atleta.

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    1. A malta da Guarda Digital a denegrir uma empresa que não vive de subsídios e está sujeita à temperatura do mercado, coisa que aquela associação nem sonha o que significa.

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  4. Qual é a parte da explicação que não entende, Sr. Oliveira? É difícil perceber que o resultado final provém de um mix de de votações e que foi possível identificar e anular velhas e novas formas de batota? Faça algo pela comunidade (mesmo que não pela Comunidade) e talvez se habilite ao prémio de 2017, na modalidade do mais sectário e aziado...

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  5. Anónimo 2036
    A parte percebe-se toda. O todo é que não joga com as partes.
    Provavelmente fiz mais num ano pelo Comunidade do que este tipo irá fazer em toda a vida.
    Descapacitados anónimos é o que mais há.
    A Oliveira

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    1. Enjoam-me os anónimos. Vêm pela calada da noite.Cobardes. Quase sempre.

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  6. Nao ligue aos anonimos anormais

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  7. Há anónimos que jamais deveriam sair do anonimato.
    Há muita coisa que este blogue escreve com o qual eu não concordo mas jamais questiono a opinião de quem gere o blogue. Ainda por cima quando numa capital de distrito como é a Guarda se trata do único meio minimamente credível e democrático. Parabéns ao seu autor pela dedicação.
    Quanto aos anónimos com falta de razões para existirem ainda bem que são anónimos.

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    1. Sorte a dos anónimos existirem correctores ortográficos e crónicas de outros jornais!

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