segunda-feira, 9 de março de 2015

Guiné Equatorial: Cavaco Silva e Ramos Horta

“O ex-Presidente da República timorense José Ramos-Horta considera uma “falsidade” atribuir a Timor-Leste um papel de relevo no lóbi para a adesão da Guiné Equatorial à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)”
“Escrevendo na rede social Facebook no dia em que foi tornado público um texto do Presidente português, Cavaco Silva, que justificou a entrada da Guiné Equatorial (GE) com os “danos” diplomáticos que provocaria a Timor-Leste — que acolheu a cimeira onde a adesão foi ratificada -, Ramos-Horta recorda que Angola e o Brasil sempre lideraram o lóbi favorável a Malabo na CPLP.
“O lóbi forte pela admissão da GE [Guiné Equatorial] na CPLP foi sempre desencadeado por Angola e Brasil, apoiado por todos os outros Países Africanos da CPLP, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe”, escreve Ramos-Horta”.
“A reunião ministerial da CPLP que precedeu a Cimeira de Dili já tinha acordado, consensualmente, na adesão da GE. Perante a postura firme de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e Angola, Portugal anuiu. Timor-Leste simplesmente secundou esta posição”, escreve ainda”.

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