Limite de velocidade

Cartoon de Maurício Vieira, Jornal Interior

Quando os centros urbanos são planificados para os peões e ter automóveis a circular a mais de 30 Km/ hora é não ter consideração pelo cidadão.

Quando os centros urbanos são planificados para os automóveis, em detrimento dos peões, andar a menos de 30 Km/hora é um desperdício de tempo para os condutores.

Sabemos que os antigos centros urbanos foram planificados para carros com um máximo de dois cavalos ou um burro e meter lá carros com mais de 80 cavalos é complicado.

Sabemos que os novos centros urbanos foram planificados para caber lá tudo e aí os riscos aumentam porque não foram acautelados os espaços correspondentes a cada cliente.

A caça à multa é uma consequência obrigatória da falta de civismo. Se as pessoas têm formação, se as pessoas têm informação e se as pessoas não cumprem então só resta a punição.

“Régie Cooperativa”, “Capital Europeia da Cultura” e “Cobertor de papa”

1 – O Teatro Municipal da Guarda

Em tempos o Presidente da Câmara contratou uma equipa de especialistas para transformar a gestão do Teatro Municipal passando de empresa municipal internalizada para “Régie Cooperativa” com vários acionistas.

Perguntas: Qual o ponto da situação e quais as verbas já gastas nesta operação?

2 – “ Guarda Capital Europeia da Cultura”

Foi contatada uma equipa para elaborar a candidatura da Guarda a Capital Europeia da Cultura.

Perguntas: Quanto vais ser gasto nesta candidatura e quanto ganha individualmente cada interveniente no programa.

3 - Cobertor da papa

A Câmara tem feito uma forte aposta na divulgação do cobertor de papa. Tenho lido que a “Escola de Artes e ofícios” tem dificuldade em encontrar pessoas para as ensinar e depois dar-lhes emprego.

Perguntas: Quantas centenas de milhar de euros já foram gastos pela Câmara na divulgação? Qual o volume de negócios da Associação? Quantas pessoas estão a trabalhar a tempo inteiro na associação e a fabricar o cobertor e que dependem de uma IPSS?

A tragédia de termos uma CIMBSE

A CIMBSE é a Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela e está a ser uma tragédia.

Já foi tragédia a sua criação. Agora acentuam-se as desavenças entre autarcas. Ninguém abdica da sua quinta, quintal ou pátio. Todos querem apenas o poder.

É uma tragédia porque nem sequer chegam a acordo para localizar a sede.

É uma tragédia porque não chegam a acordo para escolher um presidente

É uma tragédia porque estão a contar a os anos, meses, dias e horas para nomear o presidente, que em caso de falta de consenso, é nomeado o mais velho em idade.

É uma tragédia porque não conseguem criar projectos comuns para o desenvolvimento do interior

É uma tragédia porque em vez de ser o motor do desenvolvimento é o atrelado que se quer juntar a qualquer movimento que se diga de desenvolvimento do interior

É uma tragédia porque se limita a aprovar “moçõezinhas” tipo portagens, saúde, fogosm sem qualquer impacto junto do poder político.

É uma tragédia porque contínua com secretários executivos nomeados e dos quais não se conhece verdadeiramente, enquanto CIMBSE, o seu papel no desenvolvimento da região.

É uma tragédia porque continua o despovoamento e os autarcas continuam a responsabilizar o governo central por isso não reconhecendo a sua responsabilidade.

É uma tragédia porque já chegamos a outra tragédia, haver trabalho e não haver mão-de-obra.

A Rotunda do Parque Urbano

A Rotunda do Parque Urbano do Rio Diz vai ser requalificada.

Quase meio milhão de Euros para lá colocar uma locomotiva alugada à CP.

Aluguer e manutenção da dita são à parte e o transporte parece que também é, além de outra logística não especificada.

A grande argumentação é que é uma homenagem aos caminhos-de-ferro e à importância ferroviária da Guarda e ainda requalificar uma área já requalificada para tornar a Guarda mais atrativa.

A grande surpresa da votação que aprovou esta rotunda, foi a posição dos vereadores do PS, que votou a favor. Lá saberão porquê, porque eu não entendo.

De caminho o Presidente da Câmara vai ornamentar duas novas rotundas. Uma será de homenagem aos lanifícios. A outra encontrará pretexto.

É claro que os vereadores do PS votarão a favor, porque é uma homenagem e é uma rotunda.

Aproveito para lembrar que poderão ornamentar mais rotundas com mais homenagens.

Homenagem às Autoestradas A23/A25 de grande importância para a Guarda. Homenagem ao IP5 e aos seus mortos. Homenagem às estradas municipais e a sua grande importância no desenvolvimento rural. À Renault, à Reicab e à sua quase sucessora de sucesso Coficab. À Gelgurt. À Dura. Ao Rio Noéme e Rio Diz.

Homenageados não faltam para colocar nas rotundas e com garantia de aprovação por todos.

Última nota: Como é que as crianças da escola se deslocam entre os passeios e a rotunda para mirar a locomotiva? Estará prevista a contratação de um maquinista?

Limite de velocidade nas zonas urbanas

Para aqueles que dizem que é caça à multa, se a lei obrigar, a uma velocidade máxima nas zonas urbanas de 30 Km/h, apresento-lhes aqui três acidentes na Guarda na última semana de que resultaram pelo menos dois mortos e dois feridos.

O limite de velocidade resolveria? Não, porque não há controle, mas poderia haver.

Colocar muros de cimento entre a rua e o passeio resolveria o problema? Resolvia. As zonas urbanas é que ficavam inabitáveis.

Foto 1 – Despiste na curva. Consequências? Dois mortos por atropelamento no passeio e dois feridos.

Foto 2 – Despiste contra a placa de sinalização. Derrubou a placa e deixou o para-choques, o farol e talvez o guarda-lamas.

Foto 3 - Ficou pendurado entre a rua de cima e a rua debaixo. Não chegou a cair.

Cais de embarque TuK-TuK

Cais de Embarque na Praça Velha para TuK-TuK

A Guarda entrou no restrito número das cidades com “Turismo de Massa” com a inauguração do cais de embarque para veículos “TuK-TuK”

Felicidades para o empresário que criou na Guarda mais este negócio ligado ao turismo

Organigrama inteligente

Num grande comício realizado no Teatro Municipal da Guarda e com a presença de todos os funcionários, sindicatos, oposição e comunicação social, o Presidente da Câmara comunicou o novo organigrama.

Tomou duas decisões muito inteligentes e importantes.

Primeira - Mandou transferir parte do arquivo municipal para os anexos da biblioteca. Decisão inteligente pois como ele bem sabe, uma biblioteca é um arquivo de livros.

Segunda – Transferir as águas e saneamento do centro histórico para a câmara e para o centro histórico foi a conservação de águas, esgotos, jardins, espaços verdes, edifícios municipais, vias e cemitérios.

Mais uma decisão muito inteligente, pois o centro histórico já está bem servido de infraestruturas e agora é preciso conservar tudo aquilo.

Nota cultural

Tudo como dantes, «quartel-general em Abrantes»

É como regista Orlando Neves, no seu Dicionário de Expressões Correntes [Editorial Notícias, Lisboa], que assim se lhe refere:

«Diz-se do que permanece sempre na mesma, sem alteração.»

«Respondia com esta frase o povo quando [em Portugal] perguntado sobre como iam as coisas, no tempo da primeira invasão francesa [1807]. De facto, Junot instalara, calmamente, o seu quartel-general em Abrantes. Em Lisboa, nada se fazia com intenção de se opor ao avanço do general francês. Ninguém lhe ousava resistir. D. João VI, então regente, não tomava qualquer medida no sentido de evitar a progressão de Junot para Lisboa. Daí que, quando alguém perguntava o que se passava, a resposta fosse a frase em título.»

Rampa de acesso dos e aos autocarros

As obras de remodelação do Centro coordenador de Transportes não contemplou rampas de acesso de deficientes e malas da zona de passageiros à zona de autocarros e vice-versa.

É ver a ginástica diária dos clientes dos autocarros para transportar as suas malas.

E quando o tempo está mau é mesmo penoso.  

Casa com segredos?

Ali na Rua Almeida Garrett, bem pertinho da Escola da Sé, estão casas em ruínas, talvez três.

Uma delas deve ser apelativa, pois é ver alguns alunos, nos intervalos das aulas, fazer um carreirinho, passar o portão de ferro e por lá ficarem.

Atrevi-me a espreitar o local e o que vi, aqui dou conta, pois parece uma situação muito grave.

Desabafos de princípio de ano 5 – A minha terra

Como ele deixou o Concelho e a minha terra

O meu Concelho é Gouveia e a minha Terra é Vila Nova de Tazem

Em 1970 Eram 18514 Habitantes. Em 1981 Eram 19045 Habitantes. Em 1991 Eram 17410 Habitantes. Em 2001 Eram 16122 Habitantes. Em 2011 Eram 14046 Habitantes. Em 2013 Eram 13553 Habitantes. Em 2015 Eram 1319 Habitantes

Álvaro Amaro governou o Concelho entre 2001 e 2013

Recebeu um Concelho com 16122 habitantes deixou-o com 13553 habitantes, menos 2569 habitantes em 12 anos

Quando entre 1970 e 2001, 31 anos, apenas se tinham perdido 2392

Entre 2001 e 201, 10 anos, Vila Nova de Tazem perdeu 300 habitantes,15% dos seus habitantes enquanto entre 1970 e 2001, 31anos tinha perdido 410 habitantes.

E o que deixou na minha terra?

Um relvado sintético. Uma das zonas altas só com água à noite. A ligação da água a Tazem ainda é feita em tubos de “lusalite” a rebentar com grande frequência e com perdas consideráveis, E alcatroou uma estrada.

Desabafos de princípio de ano 4 – O Ensino

Se os Vossos clientes Alunos disserem aos Pais que saem das aulas e não conseguem explicar o que lá aprenderam

Se os Vossos clientes Alunos disserem aos Pais que os Professores não tiram dúvidas e que se limitam a ler o livro

Se os Vossos clientes Alunos disserem aos Pais que precisam deles para fazerem os trabalhos de casa

Se os Vossos clientes Alunos disserem aos Pais que precisam de explicações a custar centenas de euros para poderem tirar boas notas

Se os Vossos clientes Alunos disserem aos Pais que os horários não são feitos para alunos

Se os Vossos clientes Alunos disserem aos Pais que toda a gente entra e sai da escola quando quer

Se os Vossos clientes Alunos disserem aos Pais que nas cantinas é uma bagunça, sem vigilância de responsáveis e em que os mais velhos ultrapassam os mais novos nas filas

Então poderá haver uma grande revolução no ensino e os melhores serão valorizados e os piores obrigados a transformar-se.

O Raspanete em directo

Notícia 1 - Jornal Público

Álvaro Amaro foi próximo de Marques Mendes e é uma das pessoas que Rui Rio mais ouve neste período.

Notícia 2 – Em directo na Rádio Oficial RA

Santana Lopes ganhou a Rui Rio na Concelhia da Guarda e por isso:

Quer um abanão no PSD da Guarda

Porque estar no poder não é garantia de nada

O Partido ficou no lado errado da história.

Critica a estrutura concelhia por não ter assumido claramente uma posição, ao contrário do que fez a comissão política distrital

O PSD do concelho deve fazer uma reflexão profunda, em que deixe de ser menos táctico e passe a ser mais político e mais pragmático e se torne capaz de produzir pensamento político para bem da Guarda

Não tem medo dos supostos arregimentadores de votos de militantes

O presidente da Câmara não acredito que haja nenhum militante do PSD que tenha votado em Santana Lopes só para estar hoje a dizer que ganhou ao Álvaro Amaro.

A paragem do 6

Estará alguma coisa bem nesta paragem do autocarro?

Paralelos arrancados, placa de passadeira que está encoberta, lancil que só visto, arbustos a invadir o passeio, amontoado de placas de informação.

E logo ali está a passadeira

Jardim Vertical

A beleza do Jardim Vertical da Guarda, no Jardim José de Lemos

A Porta da cabine dos táxis

Sempre que há forte temporal lá se vai a porta da cabine dos táxis do Centro Coordenador de Transportes

Prestar contas aos leitores do Blogue

Durante o ano de 2017 publiquei 331 mensagens, não chegou a uma por dia, mas quase.

As páginas foram visitadas 259 814, 712 visitas por dia.

As mais lidas foram:

1 - Rua do Comércio, Noite Branca – 9897 visualizações, 23 comentários

2 - “Se o Povo quer festas, vamos dar-lhe festas” – 6267 visualizações, 34 comentários

3 - Adjudicações directas do mês de Junho – 3333 visualizações, 3 comentários

4 - Investimento de 8 milhões, foi-se. Porquê? - 2765 Visualizações, 5 comentários

5 - Tony Carreira na Guarda (35 mil) – 2439 visualizações, 20 comentários

6 - E não me façam falar… - 2314 visualizações, 6 comentários

7 - Sem memória e sem respeito – 3 – 1308 visualizações, 2 comentários

8 - Feira Farta e Farta Feira – 975 visualizações, 14 comentários

9 - O Pavilhão inaugurado – 913 visualizações, 12 comentários

Duas notas de agrado:

1 - O Blogue da terra, “Guarda Política” classificou o “Sol da Guarda” como o melhor Blogue do burgo Guardense. Muito obrigado.

2 - Alguém, que não conheço, criou uma página no “Facebook” com a seguinte intenção: Ao Sol da Guarda e a Outros Blogues que democraticamente escrevem o que lhes apetece e depois "filtram" o contraditório. Calado não fico”.

Devia ter-se cansado de escrever o contraditório, pois a página está com a informação que foi colocada no dia da na abertura.

Esclareço mais uma vez que eu não recuso publicar o contraditório. Sempre que se identificarem, no próprio comentário ou por correio eletrónico, o comentário é publicado. Recuso publicar o contraditório do anónimo que insulta, que mente, que insinua.

Espero continuar em 2018

Desabafos de princípio de ano 3 – A Guarda

Inauguração dos Vinhos e a sede da CIMBSE? Não é para já.

Bancada no Estádio do Zambito e nova rela no Municipal? Não é para já.

Passadiços do Mondego e despoluição do Rio Noéme? Não é para já

Hotel Turismo e Pousada da Juventude? Não é para já.

Avenida da Ti Jaquina e Variante da Sequeira? Não é para já.

Pavilhão Multiusos? Não é para já.

Praça Velha e Praça da Misericórdia? Não é para já.

Torre dos Ferreiros e Envolvente? Não é para já.

Instalações da Delphi e Matadouro? Não é para já.

Centro Tecnológico? Não é para já

Centro Náutico do Caldeirão? Talvez seja para já.

Para já, para já é a FIT e a Morte do Galo e os Santos do Bairro.

O resto veremos quando estivermos mais próximo das eleições.

Para já, para já estamos à espera que os investidores cheguem à Guarda e criem mais alguns postos de trabalho.

Desabafos de início de ano 2 – Pacto da Justiça

"Lei Natural, Lei Divina, Lei Positiva".
Vitrais de António Lino

Caixa das escadarias do Tribunal Judicial da Guarda (1953)

Juntaram-se no Algarve todos os intervenientes ligados à justiça. Faltaram os Portugueses que sofrem com a falta de justiça.

Sabe-se pouca coisa dos acordos a que chegaram e que foram entregues ao Presidente da República.

Do pouco que conseguiu sair sabe-se que foram acordadas 80 medidas e não se sabe quantas medidas não foram acordadas.

Do pouco que se sabe pode-se dizer:

Todos querem mais dinheiro, mais investimento, mais meios humanos. Ninguém quer melhor organização.

Todos querem menos dinheiro de custas dos processos.

Nada de prazos. Nada de compromissos para terminar um processo. Nada de subterfúgios para adiar os processos indefinidamente.

Não aconteceu acordo sobre a bufaria premiada e muito menos sobre a bufaria para jornalista publicar.

E ainda não é desta que acabam os julgamentos na praça pública. Por falta de capacidade da justiça em julgar nas barras dos tribunais, julga-se por aí.

Também não parece muito bem que a justiça dependa apenas de uma pessoa e se essa pessoa sair a justiça desmorona-se.

Parlatório: Histórias de reclusos em disco de poesia

Diário de Coimbra

"Salão Brazil em Coimbra, acolhe no próximo dia 13 de Janeiro, a partir das 15h00, a sessão de lançamento de “Parlatório” o novo disco de poesia sonora de Américo Rodrigues. A obra é o resultado de um conjunto de sete entrevistas realizadas, há cerca de um ano, a outros tantos presos sobre as suas histórias de vida. «A ideia inicial era escrever um livro com narrações daquelas mulheres e homens que estavam a cumprir pena numa prisão do interior de Portugal», explica o autor, que acabou por optar por um disco de poesia sonora, escrita por si, com base nos vários apontamentos das conversas com os reclusos."

http://www.diariocoimbra.pt/noticia/27503

Desabafos de início de ano 1 – Serviço Nacional de Saúde

Asclépio (grego) ou Esculápio (romano): o deus que nasceu mortal e que representa a medicina (origem Wikipédia)

Está em marcha o maior ataque ao Serviço Nacional de Saúde de que há memória. Nunca houve nada igual.

Os Lóbis estão no seu melhor.

Começaram por tomar conta das pequenas clínicas

Tornaram-se grandes. Investem em hospitais particulares.

Estão nas ordens profissionais e só olham para o seu umbigo.

Estão a infiltrar-se nas administrações hospitalares.

Estão a proliferar como cogumelos, as companhias de seguros de saúde que estão a facturar com nunca.

As administrações, por vezes sem experiência, preocupam-se mais com o supérfluo do que com a organização. Mais com a acessório do que o essencial e ainda menos com o desperdício. As admissões supérfluas sobrepõem-se às admissões essenciais.

As guerras internas entre e nos diversos grupos profissionais são evidentes e há sempre nova lenha a chegar.

Os Sindicatos assoberbados com as lutas salariais, com as lutas pela carreira, com as lutas por menos horas de trabalho e mais acumulações em segundo emprego, não têm tempo para contribuir para a salvação do SNS.

A Comunicação social, como lhe compete, mostra-nos até ao limite o descontentamento de todas as classes sempre dispostos a colocar lenha na fogueira.

Podem editar muitos livros, podem manifestar interesse diário na salvação do SNS na comunicação social, podem dizer em público o que que quiserem, porque em privado as coisas não marcham assim.

Podem colocar, recursos humanos, dinheiros, meios materiais que quiserem, os lóbis ligados à saúde não deixam que a organização avance. O dinheiro e o lucro envolvidos são de muitos milhões.