Visitas obrigatórias na Guarda

A Câmara da Guarda encomendou à IA
um novo roteiro turístico consultável em https://www.visitguarda.pt/
- Portal VisitGuarda.pt
Apareceu com muitos erros, alguns
relevantes, mas a IA lá vai corrigindo estas coisas
Morcel – Em vez de morcela
Salchicha em vez de chouriça
Trilha do Canadá em vez de trilha
das canadas
Desapareceram as pinturas urbanas
Os cobertores de papa continuam nos
Meios
Os chocalhos e campanhas continuam
a ouvir-se nos campos
Eu proponho um novo circuito cultural,
museológico, de um dia, para visitar na Guarda
Tudo realizado no Centro Histórico
1 – Saída do Museu Municipal, com
visita, entrar no museu diocesano e ver se há exposição temporária, por fim
confirmar se nas traseiras já começaram as obras do núcleo 2 do museu de arte
contemporânea.
2 – Entrar pela porta lateral da Sé,
deslumbre-se com o altar-mor e verifique se o Órgão já está instalado. Saia
pela porta principal, se estiver aberta e dê uma volta.
3 – Em frente da porta principal
encontra as ruínas da chamada “Casa da Legião - milícia salazarista”. Pode ser
que a encontra já demolida e esteja em construção o Museu da petição Pública de
arte qualquer”
Entre num café ou restaurante e
retempere forças
4 – Aprecie os chamados “Balcões da
Praça Velha - braseira do Povo”. Nas traseiras encontrará o futuro “Museu da Arte
de trabalhar as pedras caídas”
5 – Continue até à Igreja de S.
Vicente, Aí na zona procure e encontrará pelo menos 5 versões do futuro “Museu interpretativo
da Cultura Judaica”
6 – Regresse à Praça Velha e
deleite-se com o edifício do “Solar dos Sabores” em remodelação e que vai
transformar-se no grande “Museu dos Sabores Endógenos da Região da Guarda”.
Poderá nas traseiras visitar mais um núcleo que pode ser das armas ou de outra
coisa qualquer.
Fim de visita e bom jantar.
Há restaurantes interessantes para
visitar. Aproveite.
Sei que vou incomodar aqueles para quem a conversa do cobertor de papa provoca engulhos, mas, por isso mesmo, voltemos à "vaca fria":
ResponderEliminarComo nos Meios não se produzem cobertores de papa, lá fica o ex-libris da Guarda fora do património imaterial e sem ser considerado ponto de interesse para visitas - a Escola de Artes e Ofícios, de Maçainhas, apesar de encerrada há quase 10 anos, era-o, talvez porque eram outras pessoas mais amigas, a dirigi-la, mas, entretanto, lá retiraram o nome da lista. A propósito, qual o motivo para essa dita Escola ter sido encerrada? Nunca se soube. Ficou no segredo dos meandros católicos. Segredo de confessionário?
Só o museu dos Meios é que é considerado património imaterial, com os seus cobertores de papa falsos, cheios de fibras sintéticas (plásticos).
As tesouras não são produzidas no museu, as facas do verdugal também não, a cestaria de Gonçalo ou de Famalicão também não, portanto o que é que o museu, realmente produz?
Muita encenação, má informação, muito engano, alguns tapetes de fibras sintéticas, no tear pequeno, sendo que, nos Trinta, há um tecelão que tece tapetes iguais e diferentes, mantas, etc., com melhor qualidade que o museu, que ainda faz uns chinelos, sacos, forra agendas com o falso cobertor de papa dos Trinta, entre outros objetos. É por causa de venderem estes artigos, que não podem dizer que o genuíno cobertor de papa de Maçainhas é ponto de interesse e património imaterial? É para que as pessoas não se apercebam da realidade e descubram que o museu é apenas pantomina?
Assim sendo, é ridículo e vergonhoso que o museu seja considerado património imaterial, quando nada produz de endógeno e genuíno. Só depois de entrarem para o museu é que os produtos adquirem dignidade de património imaterial? O falso cobertor de papa, por ter sido adotado pelo museu e pelo município, já é património imaterial? O mesmo falso cobertor de papa, sendo uma fraude industrial, aparece imediatamente debaixo da palavra artesanato, no VisitGuarda? É este o orgulho da Guarda em atacar, desqualificar o património e enganar quem podem? Como é possível, entre tantas outras barbaridades, dizerem que o caneleiro é um tear? Está lá escrito. Erram e, orgulhosamente, mantêm os erros, dando a maior prova de imbecilidade e cinismo que é possível.
Não é só aquela pequena mas resistente associação de Maçainhas que é espezinhada pelo Município, é o nosso património, somos todos nós.
A Escola de Artes e Ofícios de Maçainhas estava nas boas graças do Município porque se prestava a colaborar com as mentiras do museu dos Meios e também recorria aos cobertores falsos dos Trinta. O que interessava era vender-se o cobertor falso como se fosse verdadeiro.
EliminarPara que serve um museu mentiroso? Pelo menos os seus funcionários têm um tacho garantido sem produzirem nada realmente útil ao património, à cultura e à identidade territorial. Quem mais lucrará, à custa da mentira e encenação, para além de quem produz os cobertores de papa falsos?
Por que razão não há inscrição no Inventário Nacional do Património? Por que se desistiu da candidatura do cobertor de papa à UNESCO. E a Carta Paisagística da Guarda, quando sai? Tudo isto terá sido frustrado pelo aparecimento da associação de Maçainhas que não pactua com fraudes?
Se assim for, os meus parabéns a quem não perde a dignidade e não se deixa comprar nem enganar, lutando pelo que é património de todos nós.
Parece que a intenção é tornar o cobertor de papa numa peça de museu, acabando com o verdadeiro cobertor de Maçainhas. Aí, o museu dos Meios não precisaria de se preocupar com o que quer que fosse e substituía, de vez, o cobertor artesanal e secular, pela imitação industrial "papa plástica".
EliminarÉ isto que o PG/PSD são e querem? O favorecimento do cobertor falso não pode acabar? Porquê? Por ser feito por quem é? Por causa das suas ligações, amizades e proteções políticas e não só?
Deixo aqui apenas o primeiro parágrafo de uma pergunta que fiz no Gemini e que prova que a IA sabe mais do cobertor de papa do que o nosso Município, ou então, finge não saber:
ResponderEliminar"O cobertor de papa é um cobertor artesanal tradicional português, originário da região da Serra da Estrela, mais especificamente das Maçainhas, no concelho da Guarda. É feito à mão, utilizando exclusivamente lã churra, proveniente da ovelha mondegueira, uma raça autóctone portuguesa."
Também proponho um circuito: pegarmos no programa de Sérgio Costa de 2001, nas promessas que faz, a toda a hora e visitarmos as obras prometidas em 2001 e verificar quantas estão a ser prometidas em 2025 ou lá para 2040.
ResponderEliminar1224
EliminarTalvez se tenha enganado nos anos 2001, 2013 ou 2021?
A Oliveira
Só poderia ser 2021, peço desculpa pelo lapso, repetido. Já não vejo muito bem as teclas.
EliminarSr. Oliveira, para não haver dúvidas, aqui fica o comentário devidamente corrigido:
EliminarTambém proponho um circuito: pegarmos no programa de Sérgio Costa de 2021, nas promessas que faz, a toda a hora e visitarmos as obras prometidas em 2021, verificando quantas estão a ser prometidas, novamente, em 2025 ou lá para 2040.
Viva o PS da Guarda. Sem pessoas socialistas mas com gente verguia.
ResponderEliminarE o PS de manteigas? :)
EliminarEstá mais que visto que Sérgio Costa e o património da Guarda não combinam. Não é só o que fazem com o cobertor de papa, são as derrocadas e degradação do Centro Histórico, a compra alarve de edifícios, só para ajudar os proprietários e retirar-lhes encargos e obrigações.
ResponderEliminarO único património que Sérgio Costa aprecia e promove, com grandes investimentos, é o vinho e umas festarolas, portanto está tudo dito.
Fui consultar o VisitGuarda e, realmente, no que diz respeito ao cobertor de papa, aquilo está uma confusão em que se misturam tecidos industriais e produtos deles obtidos com o cobertor de papa artesanal. A quem é que interessam estas misturas, confusões e enganos?
ResponderEliminarSó pode ser ao museu dos Meios e ao Município, à associação do cobertor de papa, de Maçainhas, não interessará nada, nem ao património.
Esta forma de agir é que nos dá a verdadeira personalidade e intenções de quem permite e quer usurpar o trabalho de outros e fazer publicidade enganosa. Para quem está tão habituado à falsa promessa e à mentira fácil e espontânea, que mais lhe dá? O que interessa é enganar e obter votos, mais mentira, menos mentira, não incomoda quem tem tanto calo.
O visitguarda é a prova da incompetência técnica na área do turismo. Não é de agora nem de hoje. É assim há décadas.
EliminarQue coloquem pessoas competentes no Turismo, em vez de darem tachos a amigos e compadres. Olhem para Manteigas, por exemplo, ou não querem aprender e têm mais que fazer do que fazer o que deve ser feito para termos um turismo estruturado, cativante e respeitador do território e dos próprios turistas.
EliminarEnquanto houver a cultura do sectarismo, da proteção e favorecimento de apenas alguns e o município for o primeiro a desrespeitar o património cultural, material e imaterial, não pode haver turismo que seja uma mais-valia para o concelho. Só para algumas "quintas" ou "quintais".
A propósito de cobertor de papa, também quero dar a minha achega transcrevendo um excerto de uma publicação uma figura pública, investigadora e conhecedora, esclarecida e culta escreveu. Quem quiser ler o texto completo, basta seguir o link que deixo, em baixo:
ResponderEliminar"Anos depois, o patrão já idoso encerrou o negócio e vendeu o equipamento, aparentemente condenando à extinção o genuíno (porque tecido em tear manual) Cobertor de Papa. Os contornos deste quase fim davam um artigo de fundo com variadíssimas ramificações que pintaria um eloquente retrato do país que temos (fica o convite feito aos jornalistas de investigação que ainda vão existindo)."
https://aervilhacorderosa.com/2025/05/habemus/
Parece que nem a IA consegue corrigir a falta de profissionalismo, falta de vontade, incompetência e opacidade.
ResponderEliminarO museu dos Meios é que importa, apesar de ser uma mentira pegada, como já todos sabemos, mas, como ele é que tem de ser o património imaterial e o lugar de interesse, têm de fanar fotos a Maçainhas, para poderem fazer publicidade enganosa, incorrendo em dois crimes.
ResponderEliminarO que a associação de Maçainhas deve fazer é recorrer aos tribunais, se tiver possibilidade disso. Também pode participar ao Ministério Público, são crimes públicos.