domingo, 17 de julho de 2022

Para este casamento e/ou batizado quem foi convidado?


As fotografias “de família” do festival do vinho merecem algumas perguntas.
Quem foi convidado?
Quem fez os convites?
Onde estão os Deputados da Nação?
Onde estão os Vereadores da Oposição?
Onde estão os representantes da Assembleia Municipal?
Onde estão as forças vivas da cidade?
Quem são os penetras da fotografia? Fizeram-se convidados?
Outras perguntas:
O que vieram cá fazer as Confrarias Báquicas Gastronómicas e Enogastronómicas, que passearam na cidade sem gente, e trocaram presentes na Câmara? Que trouxeram de novo ou importante para a Cidade?
Desfile folclórico por desfile folclórico, teria sido mais genuíno e cultural, convidar a desfilar o Rancho Folclórico do Centro Cultural, que desfilou nesse dia, mas à parte desta festa?
O Presidente da Autarquia destacou a importância das Confrarias “na valorização das nossas tradições e cultura, como guardiãs daquilo que nos define como povo, comunidade e país“. Será?
Quanto custou verdadeiramente esta festa? 

11 comentários:

  1. Esta festa também é interessante:
    https://www.publico.pt/2022/07/18/politica/noticia/financas-perdoaram-divida-milhao-euros-contrariando-decisao-directorgeral-2013644

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    1. Consulta de registo comercial nesta data
      A sociedade em questão tem um capital de 5.486,78 EUR assim dividido:
      - José Luís Carrilho Agostinho de Almeida: 4.987,98 EUR
      - José Gabriel Ferreira Correia: 249,40 EUR
      - Madalena Maria Carvalho Ferreira: 124,70 EUR
      - Célia Maria Dias Lopes Miragaia Cruz: 124,70 EUR
      Se deve 1 milhão e só tem 5.500, passa a incobrável.
      Se devesse 10 mil e só tivesse os mesmos 5.500, ainda valia a pena cobrar a todos na proporção das quotas.
      Assim, é uma não notícia. Estão todos perdoados.

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    2. https://www.publico.pt/2022/07/19/politica/noticia/radio-altitude-enfrenta-nova-ordem-despejo-2013646

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  2. Foi tao bom , Tão bom, que para o ano, já tem data anunciada pelo Sr. Presidente do Município!! 2ª edição está ai!! Para os copos somos os melhores!!! e ainda não sei se não haverá uma edição para os tintos de inverno!!!

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  3. O vinho era tão forte que os números da iniciativa foram vistos a triplicar. Resido em frente à Alameda e vi o movimento não ao minuto mas de duas em duas horas!!! 5000 mil pessoas por dia. Um abuso de gente.. Ainda bem que a brigada não fez operação stop. Mas o vinho era bom.

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  4. Pela notícia do comentário supra, as festas podem acabar com a loiça partida. Se o José António Cerejo anda a fazer investigações na Guarda, depressa começa a pedir documentos sobre as colheitas turvas que aparecem na Base ou nos concursos para dirigentes.
    Isto sim, é uma má notícia (para muitos)

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  5. José António Cerejo, Jornal Público, continuação, 19 de julho, secção Política, pág 11:
    - Rádio Altitude enfrenta nova ordem de despejo
    - Empresa mudou o jornal O Interior para o edifício onde funciona a Rádio Altitude e fez obras sem autorização
    - Violando abertamente as condições do contrato de cedência
    - Dono da Rádio Altitude diz que obra em edifício do Estado não precisava da autorização prévia da Direcção-Geral do Património
    - Antigos directores desmentem proprietário
    - Hospital da Guarda fornece água e luz gratuitamente
    - IGAS ordenou à ULS em Janeiro de 2022 cessar imediatamente o fornecimento de água e luz
    - Passados seis meses tudo na mesma

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  6. Em resumo, lidas 3 páginas inteiras do Público em 2 dias seguidos:

    Em 2002 a empresa nova proprietária da Rádio Altitude comprometeu-se a sair do edifício que já não podia utilizar e assinou um contrato em que aceitava pagar 250€ por cada dia de atraso
    Em 2011 ainda não tinha saído e teve ordem de despejo por causa disso
    Alguém resolveu o problema, conseguindo um contrato normal de cedência por um preço normal para regularizar o uso do edifício por uma rádio que sempre lá estivera, mas que agora era propriedade de uma empresa privada
    Alguém conseguiu também o perdão de 1 milhão de euros da soma do 250€/dia vencidos, mais juros, desde 2002
    Alguém conseguiu que a ULS, ao longo dos anos, fosse tratando informalmente a questão do consumo de luz e água
    Passados 10 anos o dono da Rádio Altitude achou que havia espaço para instalar lá outra empresa de que é proprietário, o jornal O Interior
    Com tão boas condições, largamente abaixo das obrigações de mercado, colocava toda a estrutura de duas empresas a beneficiar de uma renda baixa cobrada a só uma delas e a consumir luz e água que não pagava
    Organizou uma festa de inauguração das “sinergias” e anunciou os novos tempos áureos que fariam recuperar do passado negro
    Fez obras e colocou placas novas na frontaria, identificando o edifício como sede das duas empresas
    Poucos meses depois, a festa começou a ser estragada
    Ainda não tinham pago uma única renda nesse ano e o senhorio Estado mandou a conta mais juros por atraso
    Iluminavam-se abundantemente e lavavam-se alegremente sem pagar luz nem água e a ULS disse basta e deu-lhes um prazo para pedirem fornecimentos no mercado
    O arrendamento proibia expressamente a cedência a terceiros e obras sem autorização e o Estado dono do edifício pediu esclarecimentos ao facto de ali estar outra empresa "violando abertamente as condições do contrato de cedência"

    CONTINUA


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  7. CONTINUAÇÃO

    Alguém respondeu confirmando tudo, explicando tratar-se de uma poupança para as duas empresas pelo facto de “os sócios e os cargos diretivos serem os mesmos”, procurando-se assim “o aproveitamento de sinergias”
    Perante o desplante desta resposta, o dono Estado comunicou a intenção de despejo
    Não sem antes assinalar que a empresa "não só confirma despreocupadamente os factos denunciados, como revela desinteresse em rever e compreender o teor do auto de cedência que expressamente aceitou e se vinculou a respeitar e a cumprir"
    O empresário diz agora ao Público que “é duvidoso” que tivesse de cumprir tudo o que assinou e se comprometeu a cumprir
    E que a empresa que conseguiu a regularização do uso do edifício só estaria a violar o contrato se fizesse subarrendamento
    Mas à cautela mandou arrancar uma das placas da fachada
    E a confirmação antes feita dos factos é desmentida, porque não há ninguém do jornal O Interior a trabalhar no edifício da Rádio Altitude. Estão em teletrabalho e/ou nas instalações do jornal, que são outras, são maiores e são dele
    Mas não há outras instalações, nem na ficha técnica do jornal nem no registo comercial da empresa figura outra morada ou sede que não aquela
    Se estão a fazer perguntas e a levantar processos, deve-se a denúncias falsas e a sabotagens
    Já foi feita queixa contra desconhecidos
    A ULS confirma que notificou as empresas para arranjarem fornecedores de luz e água
    As empresas mandaram-lhe cópia dos documentos de requisição dos serviços
    Com o dever cumprido, a ULS enviou esses documentos ao Secretário de Estado do Tesouro e informou que o Estado já não está a fornecer luz e água de graça
    O empresário dono da rádio e o jornal expõe a ULS à própria mentira: “as baixadas foram pedidas à EDP e à câmara, mas por razões burocráticas ainda não foram feitas”
    A ULS percebe que foi vítima de má-fé e abuso de confiança e que foi levada a remeter um documento falso ao Secretário de Estado
    A ULS vai cortar imediatamente o fornecimento de luz e água?
    O empresário não está nada preocupado com a eventualidade de lhe ressuscitarem a conta de 1 milhão de euros em coimas
    Assinou um contrato há 20 anos, mas era “uma imposição de tal maneira aberrante e absurda que nunca liguei”
    Mas se vier a ser notificado “está ‘prescritíssimo’”, afirma “com um sorriso e gestos largos
    Se não saiu do edifício em 2002 foi porque “os directores pressionaram para ficar”
    O diretor de estava em 2002 desmente e diz que logo em 2001 o empresário andava a negociar com a Câmara a mudança da rádio “para o um espaço devoluto no estágio municipal”
    O director que entrou em 2004 também desmente e diz que nada teve a ver com o assunto
    O director de 2004 elogia o ex-patrão
    O director de 2002 queixa-se do sócio porque não lhe responde às cartas a pedir actas e documentos

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  8. O choradinho de vitimização que fazem na RA e no Interior, empresas privadas propriedade de um rico empresário, faz lembrar aquelas situações dos okupas que são despejados e perguntam, agora para onde é que vamos.
    Pior, faz lembrar aquelas famílias de bairros problemáticos que tiram uma baixada ao poste e também se indignam quando a EDP corta a ligação direta.
    Ninguém quer fechar a Rádio Altitude. Resolvam o problema de chico-espertice que foi colocarem o jornal onde contratualmente não pode estar e contratem de uma vez por todas luz à EDP e água à Câmara, contadas e pagas a preços de mercado e tudo se resolve. Se não quiserem ou não puderem, mudem de instalações.
    A RA é uma empresa privada! Ninguém deu conta?
    Ridícula e ofensiva para qualquer empresa ou família é a vitimização e a teoria da conspiração
    O que aquelas duas empresas (donas da Altitude e do Interior) têm andado a fazer tem tradução numa só palavra: MAMAR

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  9. A RA certamente recebe o apoio de quem lá faz publicidade e paga pelo serviço, o jornal a mesma coisa, e ainda têm a lata de querer andar a viver às custas do dinheiro de todos nós, pago taxa audiovisual e pago o jornal sempre que entendo ter razoes para o comprar, porque razão deveriam eles ter rendas, agua e luz à borlix? Afinal essas borlas vem dos impostos de todos nós e saber que dinheiro que supostamente deveria ser gasto em saúde servir para isto é uma afonta! Deviam ter vergonha!!

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