terça-feira, 28 de agosto de 2018

Terminal rodoferroviário da Guarda


Falhou a primeira tentativa para concessionar a exploração do terminal rodoferroviário da Guarda. Terminal tem uma área superior a 22 mil metros quadrados
O júri do concurso para a subconcessão da área excluiu a única proposta apresentada
No passado dia 27 de julho foi colocado na Plataforma Eletrónica o relatório preliminar de análise e avaliação das propostas, tendo o júri proposto a exclusão da proposta apresentada.
Decorreu até 3 de agosto o período de audiência prévia
O procedimento tinha sido aberto a 3 de maio e destina-se à concessão da exploração do terminal rodoferroviário da Guarda. O objetivo da IP é adjudicar a «exploração de bens do domínio público ferroviário, com a área de 22.170 metros quadrados no terminal ferroviário da Guarda, para a realização de cargas, descargas e armazenamento de mercadorias transportadas por caminho-de-ferro». A concessão será por cinco anos com a possibilidade de renovação por períodos sucessivos de um ano até um limite de duas renovações.
“O critério do preço mais elevado para a concessão de exploração, considerando-se este como o valor mensal que o concorrente se dispõe a pagar por todo o período de concessão, não podendo esse preço contratual ser inferior a 1.679,00 euros por mês»,
A Plataforma Rodoferroviária da Guarda localiza-se a 30 minutos da fronteira de Vilar Formoso, exatamente na confluência de várias linhas, com a denominada Concordância das Beiras, que permite fechar a malha constituída pela Linha do Norte, a Linha da Beira Alta e a Linha da Beira Baixa.
Afirmações do presidente da Câmara da Guarda:
“Primeiro passo para uma pretensão antiga» da autarquia”.
”O município há muito reclamava para a cidade o estímulo à captação de investimento ligado à logística e ao transporte”
”Seria um absurdo que uma cidade às portas de Espanha, bem servida de estruturas ferroviárias e rodoviárias e com uma plataforma multimodal, não fosse vista como um local estratégico e com um potencial importantíssimo para o desenvolvimento do país”
Pois parece que os investidores não estão minimamente interessados neste projecto.
E talvez se compreenda. A Guarda produz e consome poucos produtos que possam ser grupados no terminal e que possam ser transportados por via-férrea.

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