sábado, 27 de maio de 2017

Forte e Presídio militar de Elvas

Forte de Elvas e mensagens pintadas
As mensagens bonitas não conseguem fazer esquecer a prática desumana.
1 – Preso político - José António Pinho
“Em 1963, por motivos políticos, cumpriu prisão na Casa de Reclusão Militar de Viseu. Dado como indesejável ao Exército Fascista de Salazar, foi enviado para o Presídio Militar do Forte da Graça, em Elvas, onde foi duramente punido ao trabalho forçado do barril. Em 1967, foi novamente preso pela PIDE, pela sua intervenção no movimento associativo”. Livros publicados: " A Estátua - A tortura preferida pela PIDE" e " Caminhos de Liberdade".
2 - A Barrilada. A tortura do barril
António José Pereira da Costa - Coronel
“O Forte não tinha água canalizada e estava colocado num sítio para onde era difícil transportá-la. Assim, os reclusos tinham de ir à fonte que fica já em terreno plano e transportá-la em barris meio-cheios que, embora pesando menos, eram mais difíceis de transportar por desequilibrarem o aguadeiro”. “Há quem comece a dizer que não foi assim, mas as "fotos" não mentem”
Esta prática de tortura terá acabado em 1967/1968 ou mesmo em 1972.
Quando visitei o Forte da Graça pela primeira vez em 1971 não me recordo se tal prática ainda estava em uso.

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