terça-feira, 18 de novembro de 2025

E o cobertor de papa chegou ao MUDE


No “Museu de Desenho” – MUDE já pode apreciar o cobertor de papa trabalhado pela estilista Alexsandra Moura, num tempo em que tentaram vender o cobertor como um dos motores da vida da cidade e candidato a património mundial.
A euforia acabou no dia do desfile e felizmente que alguém se lembrou do trabalho realizado e o disponibilizou ao museu.
Não sei se a posse é da estilista ou do museu

4 comentários:

  1. O investimento feito no cobertor de papa só foi feito para gerar publicidade que, depois, seria aproveitada pela fábrica dos Trinta e pelo museu dos Meios que dela recebia cobertores de "papa" plástica, ajudando a vender, a enganar os consumidores e desqualificar o património. Havia ali um cambalacho bem montado. Até estavam apostados em enganar a própria UNESCO, candidatando a património Imaterial um produto industrial, só porque era produzido por quem era. Isso diz tudo das pessoas e instituições envolvidas no cambalacho fraudulento. Pena que as autoridades se tenham demitido da sua obrigação e dever institucional, mas o tempo certamemte que se vai encarregar de tudo expor.
    Não há atuação legal, também não há vergonha.

    ResponderEliminar
  2. A propósito de cobertor de papa: então o Município, não foi a Serralves, como é costume, com o "cobertor de papa industrial" e com o "cobertor de papa artesanal, como anunciaram o ano passado? Não há publicações, para vermos o que realmente levaram para nos representar? Levaram quem quiseram e o que quiseram, à socapa?
    Na INATUR, alguém levou uma manta de Minde, terá sido a Guarda? Será que a Guarda, tem vergonha do cobertor de papa para não o levar a eventos de promoção turística? Não quer torná-lo uma atração turística? Só da papa plástica dos Trinta é que não tinham vergonha. Era chique?

    ResponderEliminar
  3. As peças foram criadas com a Escola de Artes e Ofícios de Maçainhas, mas, com o encerramento desta, foram cedidas ao museu dos Meios que as expôs no seu interior e publicou fotos dando falsas informações, sem dizer que, na verdade, as peças foram criadas em Maçainhas, com os cobertores artesanais da Escola de Artes e Ofícios.
    Mas o museu dos Meios, como não produz cobertores de papa, aproveita toda e qualquer possibilidade para se fazerem passar pelo que não são e enganar quem confia numa instituição que dá pelo nome de museu.
    Para que se investiu tanto? Para criar peças de museu? Para fazer publicidade que outros aproveitaram e aproveitariam, através dos esquemas montados?

    ResponderEliminar
  4. Nunca foi intenção tornar o cobertor de papa um motor da cidade, mas apenas o motor de uma família dos Trinta e justificar o museu dos Meios e os funcionários lá colocados, não para trabalharem produzindo cobertores de papa, mas para mentirem, enganarem e colaborarem numa tramoia que dava jeito a todos os envolvidos no engano dos consumidores e desrespeito pelo património.

    ResponderEliminar