sexta-feira, 17 de junho de 2022

“Os passadiços não nascem todos iguais”

Reproduzo parte de um artigo de opinião do Biólogo Mário Reis e publicado na Diário das Beiras.
Não pedi autorização para a publicação
O artigo pode pode sr lido na integra em:
https://www.asbeiras.pt/2022/06/opiniao-os-passadicos-nao-nascem-todos-iguais/?fbclid=IwAR0CpFvaeacG8ARwRRlqRjqPTFp_X3MmFJaAKMqXJHj5XFvbaRi5QPLXYvQ
"E lá vamos para a moda dos passadiços pelos montes cujo objectivo é que sejam visitados os próprios passadiços. São os “passadiços-para-ir-ali-ver-um-baloiço-num-miradouro-com-vista-para-o-maior-passadiço-da-região-geográfica-durante-uns-meses-pelo-menos- até-aparecer-outro-maior”.
“E de algo que pode ter uma função passámos para algo que é o objecto da visita. Muitas vezes em cima de caminhos existentes que são interrompidos e destruídos. Sem qualquer respeito pela paisagem que se pretendia dar a conhecer, agora cheia de passadiços aos zigue-zagues para pontes que não levam senão à outra margem para dar a volta e regressar…”
“Há nesta questão um ângulo de psicologia que gostaria de ver desenvolvido. Associo o ir conhecer uma paisagem de montanha “caminhando pelos passadiços” a ir conhecer uma cidade deambulando pelo centro comercial. É um local com alguma segurança e menor risco, onde não nos perdemos. Onde nos é conferida alguma distância dos factores naturais. Vemo-los ali, mas com a segurança de um corrimão entre nós. É como deambular num parque de diversões, pagamos bilhete e usamos o equipamento.”

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