quarta-feira, 8 de novembro de 2017

“Guarda no Coração” nova escultura para a Guarda

Fotos: Página oficial do Artista Pedro Figueiredo
Fotos: Página oficial do Artista Pedro Figueiredo
 A Guarda vai ter uma nova escultura, Chama-se “Guarda no Coração” e é do artista Pedro Figueiredo. O local para a colocar tanto pode ser uma rotunda como em frente à Câmara Municipal.
Oportunamente saberemos.
O artista Pedro Figueiredo encontrou uma boa maneira de vender a sua obra aos autarcas do País.
Inventou uma mulher nua de pernas grandes e mãos compridas.
Cola asas e é “Anjo da Guarda”
Coloca coração e é “Guarda no Coração”
Coloca saia ´é tricana ou princesa Cinazunda
Coloca malas e é migrante
Coloca bola são dádivas
Coloca sobre uma bola e é a união dos mundos
Coloca em cima de cavalo e é amazona
E por aí fora… muitas esculturas.
Continue com o negócio enquanto está a dar… e houver autarcas prontos a pagar

12 comentários:

  1. Já não estamos no domínio da arte mas do comércio. O Pedro Figueiredo tinha talento mas enveredou por uma repetição de uma fórmula que dá lucro. É uma pena!

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  2. Permita-me o senhor esta pergunta, apenas para entender a sua capacidade crítica face á arte:
    O senhor conhece o artista Pedro Figueiredo de algum lugar? Conhece a sua linha de trabalho? Sabe quais são as suas preocupações? Alguma vez conversou com ele? Sabe por isso entender por exemplo qual é a sua crença em relação á textura das suas estátuas?
    Ou simplesmente esta a ter esta intervenção porque lhe apetece falar mal?
    Dependendo da sua resposta podemos ou não dar início à uma conversa deveras interessante ou deveras idiota. :)
    Aguardo a sua resposta

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    Respostas
    1. Caro 1730
      Para manter a conversa pretendia teria que identificar-se. Aqui está a minha resposta, para já.
      A Oliveira

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    2. Não me identifico porque é um direito meu. Da mesma forma que é um dever a urbanidade e a cortesia neste seu espaço.
      Acontece que o senhor, neste seu blogue diz algumas coisas acertadas, mas isso esta longe de fazer de si um especialista em todas as áreas sobre as quais escreve. Mas insiste em escrever sobre elas. Opina, é a sua opinião vale portanto o que vale. Em relação á Arte (que não é cultura), eu opino que o senhor não é mais do que um mero porta voz de alguém que anda há demasiado tempo a mostrar todos os dias que não merece que ninguém tenha saudades dessa pessoa.
      Só para terminar, se os artistas não precisam de se mercantilizar, porque é que tem de haver orçamentos para a cultura e porque é que todos concordámos que estes precisam de ser reforçados.
      Vá lá o senhor fazer umas esculturas, pague do seu bolso e assuma os prejuízos das suas doações de sorriso na cara.
      Umas vezes é porque a Guarda vira costas aos de cá, outras vezes é porque os artistas não podem ser acarinhados pelas suas terras.
      Tenho andado a lê-lo desde há uns dias e gosto das suas incongruencias :)

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  3. O Pedro é um filho da Guarda, um homem bom e com valores, um artista cada vez mais reputado, que se farta de trabalhar e a sua obra fala por si, independentemente de gostos pessoais. Quanto a esses, há quem defendesse em tempos o artista e a obra e agora os ataque a ambos, vá-se lá saber porquê. São os grandes corajosos que publicam aqui comentários anónimos, até porque cobardes são sempre os outros. E eu só vim a este blogue porque soube desta lamentável publicação que é de uma tremenda injustiça para com um artista e profissional nascido na cidade que deveria ser acarinhado em vez de achincalhado. Cumprimentos.

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  4. Caro Sérgio
    Comentando:
    A minha mensagem em nada achincalha o Artista. É apenas uma constatação a partir das obras que conheço. E são bastantes.
    Aqui ninguém vem obrigado. Vêm porque querem e quando vêm já sabem ao que vêm.
    Aqui não há grandes corajosos anónimos que atacam atacam. Há comentários sérios.
    A Oliveira

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  5. Comentário sério: O Pedro Figueiredo é um excelente artista. Da Guarda. E devia der valorizado e não denegrido.

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  6. Caro 1937 que não não identifica
    É claro que e um direito seu não identificar. É um direito meu publicar o que quero num espaço que é meu e que não ofende ninguém.
    Quanto a ser porta voz de alguém, não preciso, muito obrigado, a minha condição permite-me fazer o que quero.
    Já talvez não seja o seu caso, e até apostava que o chefe lhe fará um elogio, será pago para escrever e propagandear?
    Quem não se identifica fazendo acusações algum peso terá. E ponto.
    A Oliveira

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  7. Pois, comentários sérios. Aliás, pelo anonimato nota-se logo a seriedade e a não raras vezes auto-apregoada frontalidade de quem os faz. Ainda bem que conhece a obra do Pedro, pois assim com certeza sabe que a primeira grande exposição dele cá na cidade foi no TMG em 2006 e que a primeira vez que fez o galo do Julgamento foi em 2008. Nessa altura pelos vistos ainda tinha talento e também não havia o problema dos autarcas prontos a pagar. Reitero o que disse: o texto é altamente injusto para com o Pedro e alguns comentários de não tão anónimos são de uma baixeza que assenta muito bem a quem os escreve. Cumprimentos para si e para quem, como diz, não lhe cantou esta missa.

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  8. Não entendo a opinião do blogue como uma critica à arte ou ao artista. Entendo a opinião como uma crítica aos fatos que são visíveis. O Pedro Figueiredo vende obras idênticas a entidades distintas. Enquanto houver dinheiro para gastar em obras deste género e enquanto a moda durar, que seja feliz o artista e as entidades que o alimentam.
    A arte do Pedro Figueiredo é criticável, seja ou não da Guarda, sempre que ele a expõe e aliás é para isso que a expõe, ou é só para as vender?
    Quanto a preferência de quem põe anjos com pés grandes e princesas de saia rodada no meio de rotundas também há muito a dizer e a criticar. É um direito quem assiste a quem vive e passa por estas opções. E eu não gosto e acho um exagero de dinheiro mal gasto e sem propósito algum. Porque numa rotunda nem sequer dá para ir visitar a "arte" ou é suposto um dia destes serem atracções turísticas e ficarmos em volta a apreciar?

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  9. Caro Sérgio
    Tudo bem até às últimas palavras. Eu não preciso que me cantem missa, talvez outros precisem. A guarda é demasiado pequena para que não se conheçam os "padres" e os seus acólitos.
    Cumprimentos
    E ainda há uma coisa boa na Guarda. A gratidão é palavra desconhecida.
    A Oliveira

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  10. Como a coerência. Quanto à gratidão, quando não é transformada em vassalagem alguns pregadores dessa doutrina ficam chateadinhos. Ele há coisas do Diabo. Fico por aqui, deixo a carapuça para quem lhe sirva. Cumprimentos.

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