O Grande Projecto do Cobertor de papa acabou?

Afinal o grande projecto de dinamização e relançamento do “Cobertor de papa” não só como cobertor mas também como matéria-prima para a “alta-costura”, dependia de dois funcionários pagos pelo IEFP - Instituto de Emprego e Formação Profissional, e sem futuro para nova contração.

Então é assim:

“Escola de Artes e Ofícios de Maçainhas suspende actividade durante este mês porque terminou o contrato - financiado pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional - a dois trabalhadores da Escola e vai suspender a actividade neste mês de Dezembro. Sem mão-de-obra qualificada não há outra alternativa senão a suspensão temporária da actividade e a prepararação do regresso em 2017”.

Em tempo de festa foi assim:

“O cobertor de papa típico da região da Guarda vai ser divulgado nas próximas edições dos eventos Moda Lisboa e Portugal Fashion através da estilista Alexandra Moura, anunciou hoje o presidente da Câmara Municipal”.

“A ideia da autarquia é “projetar o cobertor de papa e dinamizar a sua produção através da recriação”, tendo como objetivo salvaguardar o futuro deste produto artesanal que atualmente apenas é produzido na Escola de Artes e Ofícios de Maçainhas, também envolvida no projeto hoje apresentado”.

Alguns projectos como se constata, desmoronam-se por falta de bases sólidas, serviu para se fazerem umas festas e passagem pelas “passerelles” da moda.
Como é que um projeto desta envergadura depende de trabalhadores recebidos à peça do IEFP?