segunda-feira, 27 de junho de 2016

Perguntar é um dever cívico – 4

Alfarazes
42 - Os efluentes industriais que costumam ser despejados no rio Noéme na Gata, já estão a ser reencaminhados para a ETAR de São Miguel? Se não, porquê?
43 – Que verbas estão a ser transferidas da Direcção Regional da Cultura do Centro para a Câmara Municipal da Guarda relativamente à mudança da gestão do Museu Nacional da Guarda para Museu Municipal da Guarda?
44 – Vão ser apresentadas publicamente as contas do Simpósio de Arte Contemporânea?
45 – A aquisição com montagem, por 13 mil e 900 Euros, de novo Pavimento Flutuante para Salas de Exposição e Auditório do Museu da Guarda serão incluídas nas contas do Simpósio?
46 – Tendo passado mais de 2 meses sobre a FIT – Feira Ibérica de Turismo, já é possível saber qual foi o retorno para a economia da Guarda, ou é ainda cedo? Poderão entregar o estudo ao Instituto Politécnico?
47 – Onde param as bonecas dos “Santos do Bairro” que eram para ir para um Museu?
48 – O retrato de Miguel Unamuno pendurado na Torre dosa Ferreiros vai ser mantido na Torre? Pode ser conhecida a autorização dada pela Direção Geral do Património Cultural: DGPC para a colocação da estrutura na Torre?
49 – Será divulgada publicamente a relação das obras de arte que foram entregues ao Museu e resultantes do trabalho do Simpósio?
50 – Com tantas obras de qualidade feitas durante o Simpósio foi preciso gastar 68 mil e 300 Euros na fabricação e montagem de um cubo mágico a instalar na Rotunda do Alvendre?

7 comentários:

  1. As perguntas são feitas mas nunca houve respostas,uma falha enorme, grande, deste autarca PSD.Estou convencido que, por estas e por outras, acabará por ser castigado eleitoralmente. A democracia autárquica está em questão.Um executivo com um Presidente destes subverte a colegialidade do orgão. A guarda tem empobrecido em tudo. Até no exercício do poder autárquico.Regredimos.Isto não pode ser perdoado.

    ResponderEliminar
  2. Nao posso deixar de dar os parabens a senhora veriadora que estava sentada entre o sr vice presidente e o sr veriador da cultura por ter aguentado o desfile das colectividades de saltos altos e sempre sorridente e bem disposta.
    Bem haja.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Gostei da ironia, a julgar pelas fotos publicadas no face no dia 26/6 às 12:28 da própria camara a "Veriadora" presente não foi a eleita, mas sim a escolhida pelo Presidente, quererá isto significar alguma coisa?
      Será que o reino da "dinamarca ja está podre? O que se passa??

      Eliminar
  3. Falta a pergunta principal: porque é que todas as outras e muitas mais não são feitas por quem compete, a comunicação social local?
    A este propósito, parece que vai haver uma conferência sobre segredos, por um conhecido espião, antigo chefe das secretas e oficial de relevo da maçonaria.
    Convidado por uma rádio de cujo diretor é amigo.
    Isto ajuda a perceber muita coisa e revela o perigo do poder da comunicação social quando mais dirigido.
    É um problema da Guarda.

    ResponderEliminar
  4. Talvez seja tempo de a ERC entrar em campo. Ou já virá atrasada?

    ResponderEliminar
  5. Não vai haver resposta. Esta Câmara tem uma política de propaganda e não de informação, como lhe competia. Mesmo que faça balanços a verdade nunca é dita optando-se por discursos de satisfação, que todos nós ouvimos com incredulidade. Vejamos o caso do simpósio de arte, que é paradigmático. Algo que visivelmente foi um embuste artístico - e não só - foi apelidado de momento marcante da " geografia cultural ibérica". Uma espécie de delírio apoiado na verve de um vereador que parece encantar-se por vendilhões de banha da cobra. O vereador emociona-se com tudo, numa ânsia de mostrar que é cosmopolita e intelectual, atributos que poucos lhe notarão. As estatísticas que apresenta merecem sempre dúvidas pois baseiam-se em construções de propaganda. Por alguma razão não dão acesso à comunicação social aos dados e números concretos, porque o que dizem são invenções ao serviço de uma estratégia de propaganda que de tão excessiva é de uma fragilidade espantosa. Os políticos no poder têm tanto de autoconvencimento e de presunção quanto de um "autismo" galopante que os afasta da realidade da nossa terra. O simpósio onde um artista de rua foi chamado para substituir um "consagrado" espanhol descoberto pela diretor do museu é um evento falhado, mesmo que tenham engordado as estatísticas e sublinhado as tretas da paisegem cultural ibérica. O caso aconteceu mesmo, Oliveira de Cavadoude acabou a escultura de um astro espanhol. Não é uma metáfora, é a realidade que se junta a dezenas de outros episódios que deveriam manter em silêncio os organizadores, por vergonha. Estamos à espera de verdade mas servem-nos autodeslumbramentos. Com eventos e actos isolados se destrói a ideia de uma política cultural, que a Guarda esteve quase a conseguir.

    ResponderEliminar
  6. Poderosa análise. Obrigada pir nos esclarecer desta forma tao eloquente e atenta. Muito atenta!!

    ResponderEliminar