quarta-feira, 8 de junho de 2016

A Ribeirinha merece uma Rotunda ou ao lado de D. Sancho

D. Maria Pais de Ribeira, conhecida pela alcunha de a Ribeirinha, foi uma nobre portuguesa, filha de D. Paio Moniz de Ribeira e D. Urraca Nunes de Bragança. Foi amante do Rei D. Sancho I e dele teve três filhas e três filhos.
Afirma-se que era "branca de pele, de fulvos cabelos, bonita, sedutora", qualidades que encantaram o rei e cativaram os nobres de sua Corte.
Depois da morte do Rei, casou e teve mais filhos.
Os Guardenses vão glorificando a senhora e até atribuíram o nome a uma das Unidades de Saúde Familiar.
Também já tem uma “Pintura Arte Urbana” a que juntaram os cinco efes e muitas rosas.
Lanço daqui o desafio: E porque não uma estátua numa rotunda, ou junto ao D. Sancho I aa Praça Velha?
Só agora com esta pintura é que se fez luz e se liga a Ribeirinha à origem dos cinco efes:
Fiel – Porque a Ribeirinha foi fiel ao seu Rei enquanto este foi vivo
Fria – Porque enquanto amante do Rei tinha uma postura distante em relação aos concorrentes
Formosa – Porque dizem as narrativas que era muito bonita e atraia os homens
Farta – Porque na sua mesa nada faltava, mesmo para a quase uma dúzia de filhos que criou
Forte – Porque se aguentou bem a três amantes documentados, fora os outros não conhecidos

2 comentários:

  1. Ribeirinha? Julguei que era a Rainha Santa Isabel por causa das rosas.Há quem goste deste tipo de coisas em que a retratada tanto pode ser a Ribeirinha, a Inês do Barbadão, a Isabel das rosas ou uma qualquer dama francesa anónima tirada de um postal qualquer. Nem todos podem ser Vils mas já repararam que este artista espanhol (não me digas!) que aí anda não tem um pinguinho de criatividade?! Nem bom retratista é pois o Nuno de Montemor parece o Mário Soares!
    O provincianismo é tanto que há quem ache extraordinários os retratos. Falta que vejam mais coisas, bastava irem ali ao Fundão...

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    1. Concordo. A mim até me parece uma modelo vinda de um país de leste.
      E até é estranho não terem usados cristais a chover em vez de rosas.

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