quarta-feira, 30 de abril de 2014

Os contratos para a FIT – Feira Ibérica de Turismo

Começam a surgir os contratos por adjudicação directa para a FIT – Feira Ibérica de Turismo.
Por coincidência os dois primeiros, do mesmo valor, foram feitos a duas empresas de Bragança, diferentes, mas sediadas no mesmo endereço.
Nota interessante - Há um contrato que é assim: Uoopijuj, 123,00 Euros, 12-03-2014, António Saraiva

Ecos da Assembleia

O Presidente da Assembleia não entra em diálogo com Deputados ignorantes
O Presidente da Câmara ficou todo lisonjeado porque lhe disseram que um ex Vereador do PS, com 18 anos de vereação, teria afirmado que agora é que a Câmara tinha eficiência e rigor
O PSD ganhou 6 novos Deputados, com a inclusão dos novos Chefes de Divisão na sua bancada, até parece que ouve aplausos.
O Regimento foi aprovado, o PS votou contra e a oposição vai ter a vida mais difícil
O Presidente da Assembleia finalmente mostra serviço a quem o recomendou
A Auditoria foi apresentada, sem direito a análises ou explicações, quem quiser saber detalhes tem que pedir e estará disponível no gabinete da Presidência. O Auditor avançou com 91 milhões de dívidas, sem direito a contraditório. Os documentos foram sonegados até à hora da Assembleia. Só com o detalhe do documento se pode saber o que é.
A tarefa financeira vai ser tão hercúlea que o Presidente vai contratar um assessor financeiro porque aa Câmara não tem recursos endógenos.
O Presidente da República vem finalmente inaugurar o novo edifício do hospital. Nunca houve tanta batota como neste processo do abre não abre.
Segundo o CDS as sarjetas estão entupidas, cheira mal e é preciso fazer alguma coisa.

Tertúlia 2: “A atualidade do 25 de Abril”

Realizou-se ontem a segunda tertúlia das comemorações dos 40 anos do 25 de Abril, comemorações populares, não oficiais.
“A atualidade do 25 de abril” foi o tema da tertúlia e teve a participação de J. Pedro Branquinho, Jorge Carvalheira, José M. Mota da Romana e Fernando Paulouro Neves e foi moderada por Carlos Carvalheira.
A atividade com entrada livre teve lugar às 17h30, no Café Concerto do Teatro Municipal da Guarda, com a participação de cerca de 30 pessoas.

terça-feira, 29 de abril de 2014

Rotundas e Polícias Sinaleiros

Os Polícias sinaleiros exerciam a sua profissão nos cruzamentos
As rotundas são feitas nos cruzamentos
Uma rotunda custa no mínimo, mesmo sendo muito barata, 250 mil Euros
Um Polícia sinaleiro poderá custar 1000 Euros por mês.
Uma rotunda perde a validade ao fim de 10, 15 anos.
Um Polícia sinaleiro perde a validade ao fim de 35 anos.
Fazendo as contas seria mais barato ter Polícias sinaleiros em vez das rotundas.
A única coisa que pesa a favor das rotundas são os votos. Dá mais votos que os Polícias sinaleiros.

Fins-de-semana saborosos

A Agência para a Promoção da Guarda organiza com a Associação Comercial e alguns restaurantes da Guarda, uns “fins-de-semana com sabores”.
Os restaurantes aderentes, com a qualidade que lhes é reconhecida, mostram o que sabem fazer com os produtos da região e não só.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Os 6 meses de mandato

No balanço do primeiro meio ano de mandato, o novo presidente da Câmara da Guarda diz que mais podia ter sido feito se o executivo não tivesse dedicado «demasiado tempo» a «resolver problemas que outros não resolveram».
E também acrescentou que o tempo que passou era com dossiers que não diziam respeito à gestão autárquica mas sim a outros, como por exemplo o “Dossier Hospital”
Então poderemos dizer que o Presidente da Câmara andou a tentar compor os problemas criados à Guarda pelo Governo Central do PSD/CDS.

O BE e a ULS

Parque da Saúde
No consulado da Administração PS na ULS, havia uma oposição feroz por parte do BE à Administração.
Eram frequentes as notícias nos jornais locais e nacionais e o Deputado João Semedo fazia frequentes intervenções e perguntas na Assembleia da República questionando a actuação da Administração.
Com a queda do PS e a ascensão ao poder do PSD/CDS ainda se foram ouviram alguns ataques, que foram esmorecendo até desaparecerem por completo nos últimos tempos.
Como se sabe, não acabaram os problemas na ULS, havendo mesmo alguns que se agravaram, no entanto o silêncio é total.
A paz que se vive na ULS é, para muita gente, podre e muito pouco transparece para o exterior. Explicações, cada um tem as suas, mas este acomodar dos Guardenses é aproveitado pelos governantes para fazerem a seu belo prazer tudo o que lha apraz.
 Só nos daremos conta do que se passou/passa quando chegarmos um dia ao Parque da Saúde e encontramos um letreiro a informar o encerramento das instalações.

Sede da Região Vinho da Beira Interior

A entrada da Casa Sede da Região Vitivinícola da Beira Interior, situada na Praça Velha, continua fechada a cadeado. Será mais um projecto falhado?
O fecho da porta impede o acesso ao átrio exterior, sob as arcadas dos antigos Paços do Concelho, não podendo os guardenses e os turistas apreciar na sua plenitude os dois painéis de azulejos de Gargaleiro. Fácil de remediar, desde que queiram, é só tirar o cadeado e as correntes. 

domingo, 27 de abril de 2014

O Novo Regimento: De fiscalizadora a fiscalizada

A Assembleia Municipal vai discutir e aprovar um novo Regimento de funcionamento.
Alguns dos artigos a alterar vão transformar a Assembleia Municipal num órgão fiscalizado pelo Executivo em vez de ser a Assembleia a fiscalizar o Executivo.
Vejamos alguns pontos polémicos:
Antes da “Ordem do Dia” os Deputados vão ter 60 minutos para falar (2 minutos cada para independentes, PCP e BE, 23 minutos para o PS, 26 minutos para PSD e 5 minutos para o CDS). O Presidente da Câmara terá também 60 minutos mais o tempo que julgar necessário para falar.
Nos da “Ordem do Dia” os Deputados vão ter o seguinte tempo para falar: (2 minutos cada para independentes, PCP e BE, 10 minutos para o PS, 12 minutos para PSD e 2 minutos para o CDS). O Presidente da Câmara terá 12 minutos (tempo do PSD) mais o tempo que julgar necessário para falar.
A “Ordem de Trabalhos” poderá ser consultada na página da Assembleia, quando calhar até dois dias antes.
Os Documentos a discutir e propostos pelo Executivo estarão disponíveis até dois dias antes da Assembleia
Os Documentos da Oposição deverão ser entregues até oito dias antes.
Declarações políticas deverão ser entregues antes do início da Assembleia
O Público que queira intervir terá que entregar a sua comunicação para aí com quinze dias de antecedência
O Executivo, leia-se Presidente, terá poderes para interpelar a Mesa da Assembleia.
Ainda há várias outras questões com tempos de intervenção, restringindo a intervenção dos Deputados e aumentando o tempo do Presidente.
Com este “Novo Regimento” ainda veremos a Assembleia transformada para um longo monólogo do Presidente do Executivo.

sábado, 26 de abril de 2014

Em Abril, com medo, Plagiar José Afonso

Plágio: Livra-te do medo que bem cedo não vai o Sol brilhar e tu camarada põe-te em guarda que te vão tramar…
Original: “Livra-te do medo que bem cedo há-de o Sol queimar e tu camarada põe-te em guarda que te vão matar …”. José Afonso, Coro da Primavera, LP “Cantigas do Maio”

A reorganização das repartições de finanças

O anúncio do fecho de 50% das repartições de finanças feito não se sabem por quem, Troica, Governo, Ministro tresmalhado, alguém foi, não é tão mau como parecia ao princípio.
É a táctica deste Governo, manda alguém anunciar uma coisa muito má, para depois aplicar a coisa má. Já nos habituou a este filme e há sempre Secretários voluntários para actores principais.
Neste momento a estratégia do Governo está definida. Nenhum concelho vai ficar sem repartição de finanças. Como é possível?
Muito fácil. Já estão a ser encomendados contentores devidamente climatizados que irão ser instalados nos pontos de convergência de concelhos que fazem fronteira entre si.
No Distrito da Guarda já estão definidos pelo menos três agrupamentos:
Agrupamento 1: Guarda, Sabugal, Almeida
Agrupamento 2: Pinhel, Trancoso, Celorico
Agrupamento 3: Gouveia, Manteigas, Seia
No Agrupamento 1 já se sabe que a entrada se fará pelo Concelho de Almeida, as janelas ficarão no Concelho do Sabugal e os computadores no Concelho da Guarda.
No Agrupamento 3 é provável que possam ser instalados junto à Torre, talvez numa cadeira do telesqui ou numa cabine do teleférico a construir.
Esta solução permite manter os autarcas muito contentes, pois os seus concelhos não perdem nada, a não ser os seus conselhos, como é habitual.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Guarda: Comemorações dos 40 anos do 25 de Abril – Não oficiais

Almoço e manifestação das comemorações não oficiais dos 40 anos do 25 de Abril.
No almoço além de António José Dias de Almeida e José Manuel Mota da Romana, usou da palavra o “Capitão de Abril” Delgado Fonseca.
Cerca de 200 pessoas participaram na “marcha da Liberdade” que percorreu algumas ruas da cidade

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Abre-se gaveta sai dinheiro

Há uns tempos atrás o Presidente da Câmara anunciou que abriu uma gaveta e saíram de lá 180 mil euros, que não tinham sido gastos na animação dos bairros e que pertenciam ao projecto da regeneração urbana. Se não foram gastos estão quase.
Esta semana abriu mais uma gaveta e saíram de lá 425 mil euros que lá estariam esquecidos e referentes à biblioteca. Nem o dinheiro estava esquecido nem perdido, estava vivo e muitas vezes reclamado.
Felizmente parece que está a chover dinheiro na Guarda para pagar as festas.
Esperamos a auditoria e o “Show” que está a ser preparado. Entrega de um resumo na véspera da Assembleia Municipal e depois durante a mesma, os auditores, pagos pela Autarquia farão o seu número e justificar o trabalho desenvolvido. 

ULS: Inauguração em 3 Actos

Acto 1
Acto 2
Acto 3
Álvaro Amaro. Presidente da ULS, anunciou na reunião semanal do Executivo camarário, que a abertura do novo edifício do hospital será até ao fim de Maio, despois das eleições Europeias.
Sendo assim, poderá ser inaugurado por Sua Excelência o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva.
Antecipação de três actos da inauguração
Acto 1
Milhares de pessoas aguardam o Presidente para uma tripla inauguração
Acto 2
O Presidente inicia as inaugurações
1 – Inauguração do espaço livre onde esteve a caixa multibanco, futuro balcão de informações.
2 – Inauguração da designação “HOSPITAL SOUSA MARTINS – ESCOLA SUP. DE SAÚDE”
3 – Inauguração da informação “PARQUE DA SAÚDE DA GUARDA”
Acto 3
Inauguração do “Novo Edifício” - A abertura do novo edifício "penso que estará para breve” disseram os dirigentes do CDS, mas pela leitura das nuvens vê-se perfeitamente que o futuro do edifício é negro, até porque, com o tempo, já mete água.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Portugueses não esfolam são esfolados

“O Coelho não foi esfolado”; o Coelho andou a esfolar os Portugueses
Foto de: "Corpo Humano: Real e Fascinante" a exposição, criada por Roy Glover, professor de anatomia e biologia celular da Universidade de Michigan.

Primeira tertúlia das comemorações

Realizou-se ontem a primeira tertúlia organizada pela sociedade civil e inserida nas comemorações dos 40 anos da revolução do 25 de Abril.
Muito participada.
Os intervenientes, António J Almeida, Maria do Céu, António Júlio Garcia e Pires veiga, moderados por Américo Rodrigues lembraram as suas vivências antes e depois do 25 de Abril.
A próxima será a 29 de Abril, com novos intervenientes.
Como as tertúlias não foram incluídas na programação canibalizada pelo executivo, não compareceram, nem enviaram representantes.
Já previam que a comunicação social também estaria ausente
Os dois parágrafos anteriores podem ser alterados se algum representante lá esteve e eu não vi.

Língua Portuguesa: Logótipo ou Logotipo

A palavra está na moda em quase todos os Municípios Portugueses. Todos querem, ou quase todos, querem uma nova “Marca” com um novo “Logotipo ou Logótipo”
Qual destas duas pelavras é a correcta? Responde a Ciberdúvidas da Língua Portuguesa:
“O termo aparece na 2.ª Actualização da Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, com acento: logótipo e sem variante. Também aparece assim grafado no Dicionário de 2003 da Porto Editora e no Dicionário Universal, de 1999, da Texto Editores”.
“No entanto, José Pedro Machado no Grande Dicionário, projecto da Sociedade da Língua Portuguesa, de 1991, regista unicamente logotipo, paroxítona (grave), sem acento, provavelmente porque o autor sentiu que esta forma estava a impor-se definitivamente”. “O Grande Dicionário da Porto Editora, de 2004, aparece também com esta variante, mas  remetendo para logótipo; e o mesmo procedimento é o do completo Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras”.
“O curioso é que o Dicionário Houaiss, de 2001, inversamente, já apresenta logotipo como entrada base, para a qual é remetida logótipo com a indicação de ser preferível, mas menos usual”.
“Do ponto de vista etimológico, penso que efectivamente deveríamos adoptar logótipo (do grego ‘logos’, «palavra», + ‘typos’, «tipo»), como, por exemplo, protótipo (do grego ‘protótypos’). É esta a recomendação da 4.ª versão, recente, do Prontuárioda Texto Editores (embora registando que também existe a variante prototipo)”.
“Em resumo, uma coisa é a pronúncia etimológica recomendada, outra o hábito liguístico com que determinado termo acaba por se fixar na língua. Logotipo passou a ser uma forma legitimada pelo uso, de tal forma, que Houaiss até já considera a forma correcta quase como um anacronismo”.
A escolha é sua.

terça-feira, 22 de abril de 2014

WC avariado? Fecha-se


Festas na Guarda

O Senhor da Santa Cruz a competir com a Feira Ibérica de Turismo.
A festa da Guarda, Santa Cruz, contra a Festa de S. Amaro

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Um oficial na Guerra Colonial

Foto de um camarada de guerra - Evacuação de feridos

Enquadramento
Na Constituição Portuguesa de 1933, Salazar fez incluir o Acto Colonial (1951) na parte II do capítulo VII. Portugal era então definido como pluricontinental, com um espírito unitarista em conformidade com os ditames do regime Salazarista, sempre resistente aos movimentos descolonizadores do pós-guerra (2ª Guerra Mundial).
Esta visão Ultramarina do Estado Novo levará os grupos emancipalistas das Colónias Portuguesas à luta armada, primeiro em Angola, depois na Guiné e em Moçambique.
Mas Salazar apesar das sucessivas condenações da ONU não cede, nem muda de política Ultramarina a qual foi condicionada pela natureza não democrática do regime político português e pela conjuntura internacional do pós-guerra, favorável ao movimento anti-colonialista e emancipalista de África.
A política colonial do Estado Novo, cuja Magna Carta é o Acto Colonial, passou a ser uma componente fundamental da estratégia de sobrevivência do regime autoritário português.
Durante cerca de treze anos entre 1961 e 1974, Portugal ver-se-á envolvido numa guerra, contra os movimentos nacionalistas africanos em Angola, Guiné e Moçambique. Durante este tempo, sucessivas gerações de Portugueses foram obrigados a participar neste conflito.
Pensa-se que mais de 800 mil homens foram mobilizados para África, enquanto algumas dezenas de milhares se furtaram a participar na guerra colonial, emigrando clandestinamente ou exilando-se no estrangeiro.
Dada a importância de tais factos podemos afirmar que todos os grupos e camadas sociais da sociedade portuguesa não ficaram imunes aos efeitos e consequências que resultaram do conflito. Por sua vez todas as populações das colónias portuguesas, foram compelidas a lutar em vez de debaterem livremente e assumidamente as suas ideias de emancipação.
Mais uma vez a História e os seus actores ficaram no passado e para o futuro reféns das ideologias e dos interesses autoritaristas.
De acordo com o palestrante Coronel Matos Gomes, na guerra colonial a maioria dos combatentes não se identificavam com a missão desta guerra, queriam que o tempo passasse depressa, para o tão almejado regresso, sofriam de solidão, não eram preparados psicologicamente e muitas vezes eram mal equipados militarmente falando.
Na esteira destas afirmações decidi fazer uma entrevista aberta ao Alferes Miliciano número 00568268, que foi mobilizado e embarcou para Vila Cabral, Capital do Niassa em Moçambique no dia 14 de Junho de 1971 e regressou a Portugal no dia 24 de Agosto de 1973.
Entrevista
Eu – Ser um soldado português na guerra colonial em África foi um acto de obrigação ou voluntarista?
Alf. – Foi um acto de obrigação, porque era obrigado a ir, e ao mesmo tempo de comodismo porque eu tinha uma especialidade que à partida me garantia que não entrava directamente em conflito com o inimigo.
Eu – O espírito militarista onde estava?
Alf. – Não estava em lado nenhum. Nunca o tive, nem hoje sei o que isso é, e raramente encontrei entre os milicianos alguém que o tivesse.
Eu – Porque acontecia isso?
Alf. – Porque pensávamos assim: O nosso território, Portugal Continental, não estava em perigo, nem as nossas gentes, e não havia qualquer tipo de identificação com as colónias.
Eu – Mas não esqueça que havia lá muitos portugueses
Alf. – Em Moçambique essa questão é um dos lados mais “obscuros da guerra” porque os colonos eram simultaneamente contra a intervenção dos soldados portugueses e ao mesmo tempo exigiam ao governo central mais medidas de “repressão” leia-se violência contra os africanos negros. Raramente se viam filhos de colonos brancos em especialidades que os levassem às zonas de combate, em Moçambique.
Eu – Como explica essa contradição?
Alf. – Talvez pela proximidade da África do Sul com o regime de “Apartheid” que muitos queriam para Moçambique. As más relações da Igreja Católica com os colonos brancos. O resto fica para os estudiosos investigarem, sobretudo na Cidade da Beira. Constatei que ainda havia muita escravatura encapotada em Moçambique e que a Igreja denunciava.
Eu – Comente a afirmação: “Os combatentes nesta guerra não estavam preparados psicologicamente, nem fisicamente e só desejavam o regresso”.
Alf. – Preparados fisicamente estavam, até porque era tudo gente jovem. Psicologicamente e militarmente é que não estavam, porque os instrutores nunca tinham feito guerras deste dipo, de guerrilha, e não sabiam lidar com situações em que a população apoiava os guerrilheiros. Militarmente o equipamento de guerra dos guerrilheiros era muito mais moderno que o nosso, e mais adaptado àquele tipo de guerra.
Eu – E quanto a só pensarem no regresso?
Alf. - Quando se está num sítio que não se conhece, os companheiros são conhecimentos de há dois ou três meses, instalados em condições precárias, com a família e os amigos muito longe, em que o apoio psicológico vinha do Capelão e de alguns amigos, numa guerra que nada nos dizia, só pensávamos e sonhávamos com o “Friendship avião que nos levaria para a Beira”, contávamos todos os dias que faltavam até à chegada do “Checa” camarada que nos ia substituir.
Eu – Os militares dessa guerra “sofriam de solidão?
Alf. – Eu creio que não. Provavelmente “sofriam” de solidão, quando saiam para missões de combate ou de patrulhamento. Aí cada um pensava para si, e no que poderia acontecer no momento seguinte.
Eu – Depreendo que não havia espírito de grupo?
Alf. – Não. Havia espírito de grupo que se manifestava na acção e não nos momentos que a precediam, até porque na maior parte das missões o “silêncio” era obrigatório.
Eu – Consta-se que a solidão e a falta de preparação militar se “apagavam” no “Whisky”. Concorda?
Alf. – Concordo só em parte, porque se nos bares dos oficiais o Whisky era muito barato e sem limite e havia a chamada “dotação” mensal de garrafas, já para Sargentos e Soldados o “Whisky” era pouco e mau sendo a cerveja a bebida dominante e em muita quantidade, além disso quando se estava no quartel, faziam-se muitas festas que metiam muita comida e bebida. Eram essas festas que contribuíam para não haver solidão.
Eu – Os militares que faziam essa guerra sabiam porque razões a faziam? A pergunta remete para a consciência política imanente a essa guerra.
Alf. – Nesse período da guerra, uma parte da hierarquia militar já era dominada pelos Capitães, Alferes e Sargentos Milicianos que tinham formação académica e todos eles faziam parte da geração de 68/69. É evidente que uns tinham mais consciência política do que outros. Já ao nível dos Soldados havendo muito analfabetismo e sendo oriundos na sua maioria do Portugal rural tal consciência política não podia existir.
Eu – Que papel teve então essa “elite” militar no desfecho dessa guerra?
Alf. – Havia a consciência de que esta guerra estava a “cortar” as suas carreiras académicas e profissionais dos futuros oficiais. Os Quadros da Academia Militar, já não eram suficientes para as necessidades desta guerra e com isso obrigava a criar, os Capitães Milicianos. O “choque” entre Capitães Milicianos e Capitães do Quadro aliado à consciência de que a guerra não podia ter uma solução militar levou à criação do chamado “Movimento dos Capitães” do Quadro que depois esteve na origem da Revolução de 25 de Abril de 1974.
Eu – Pode dar-me a sua opinião pessoal, da forma tão contestada como se fez a descolonização nesses territórios?
Alf. – Os muitos anos de guerra, as atrocidades cometidas de parte a parte, a radicalização do conflito militar levou a que nessa data não houvesse possibilidade de entendimento de ambas as partes, tanto mais que as grandes potências mundiais, ao estarem indirectamente envolvidas no conflito, não deram margem de manobra aos negociadores.
Eu – Posso concluir que há ainda muito por “contar” sobre esta guerra?
Alf. – Agora já aparece muita gente a escrever sobre este tema, sobretudo os que participaram na guerra, sendo sempre uma visão parcial, mas a visão global (História Total) ainda não está feita. Uma boa abordagem, do meu ponto de vista, foi feita pelo Jornalista Joaquim Furtado, que na RTP1 em vários documentários, apresentava a visão de todos os envolvidos.
Conclusão
Com o presente relatório, a entrevista que realizei a um participante na Guerra Colonial, obtive a confirmação de alguns pontos de vista apresentados pelo Coronel Matos Gomes, na sua comunicação realizada nas XII Jornadas de História de Seia.
A comunicação do Senhor Coronel motivou-me para este tipo de trabalho.
Também como Professora de História, realizei aquilo que há muito desejava fazer: Passar a escrito, testemunhos de “memórias vivas”.
Por outro lado, pude concluir, que há ainda muito para investigar, e fazer História da Guerra Colonial Portuguesa da década 60/70.
Achei curioso que muitas das comunicações sobre este assunto tivessem sido feitas por ex-combatentes de carreira militar que passado que foi o tempo de guerra se licenciaram em História e fizeram mestrados ou especializações nestas áreas. 

Os grisalhos com mais de 50 anos

Quem anda a propagandear, que nestes últimos 40 anos, os grisalhos não fizeram nada pelos mais jovens e só desbarataram vale a pena lembrar algumas coisas.
Em 40 anos fizemos muitas coisas boas e más, e vale apena recapitular algumas boas
Demos a liberdade de falar, escrever, optar, votar
Demos liberdade à imprensa e a existência do Correio da Manhã
Demos a democracia votar, eleger e ser eleito
Demos mais vinte anos de esperança média de vida
Demos mais 8 anos de escolaridade obrigatória para todos, mais acessos ao ensino superior à porta de casa e milhares de investigadores de nível mundial.
Demos acesso à saúde para todos
Demos estradas e meios de comunicação
Demos luz, água e esgotos a mais de 98% da população.
Demos casa a milhares de portuguesas que viviam em barracas
Demos acesso à cultura, livros, música, arte
Demos liberdade ao associativismo
Demos menos de 40 horas de trabalho por semana em vez das mais de 45 ou de sol a sol
Demos muitos dias de férias e fins-de-semana
Demos a liberdade de gastar à tripa forra para quem quis
Demos liberdade aos bancos para emprestar a amigos e inimigos sem controle
E demos a liberdade para sermos livres.
Infelizmente há cada vez mais gente que não pode exercer essa liberdade, por medo, porque há cada vez mais ditadorzecos que mostram sem pudor a faca e o queijo que têm na mão e a Constituição é para eles um livro que fica bem numa estante, quando encadernado em carneira com debruns dourados.
Além das muitas coisas que faltam mencionar, há mais uma coisa que não pode ser esquecida, demos poder aos “Jotas” para se organizarem e chegarem ao poder sem dar provas das suas competências, basta ser “Jota”.

sábado, 19 de abril de 2014

PSD: O apoio da Concelhia à Distrital

Parece que vamos ter um filme sobre os apoio a Ventura e/ou a Peixoto.
A Concelhia da Guarda do PSD está dividida. 7 para cada lado e mais o voto de qualidade do Presidente em Peixoto ficou decidido na última reunião.
Uma informação de última hora diz-nos que 50% dos possíveis eleitores pediram nova reunião para tomada de decisão.
O filme promete.

O Baptismo do Carro Limpa-neves

Foto: Paulo Sequeira em www.bombeiros.pt
Foi uma festa quando o carro chegou à Guarda e entrou em acção no primeiro e único nevão do ano.
Grande êxito, com direito a Comunicação Social, Tv, Rádio, Jornais, todos acorreram a ouvir as declarações do Presidente da Câmara, Bombeiros, CODUS e mais uns quantos.
Parecia um casamento perfeito.
Só que a Direcção dos Bombeiros decidiu baptizar a viatura com o nome de Santinho Pacheco, ex-Governador Civil, e o homem que mais se esforçou para que a viatura chegasse à Guarda.
 Não assisti ao baptismo, mas disseram-me, quem lá esteve, que a Câmara da Guarda não se fez representar na cerimónia.
Sabemos da agenda apertada dos Presidente e dos Vereadores que não lhes permite estrar em todas as cerimónias. Todavia, fica no ar a ideia de que o nome “Santinho Pacheco” ainda provoca alguma alergia ao Senhor Presidente.
No próximo Inverno veremos o “show” do primeiro nevão. 

Produtos nocivos à saúde

“Vamos taxar os produtos que fazem mal à saúde dos Portugueses” – Pedro Passos Coelho
Desde já faço um apelo aos nossos governantes que tenham atenção à taxação de alguns produtos endógenos que fazem mal à saúde dos portugueses, por exemplo:
Os ossos cozidos do Zé dos Ossos, os escabeches do Firmino, a Morcela da Guarda do Belo Horizonte, O bacalhau à Conde da Guarda, o Cabrito assado à padeiro, o Folar da Páscoa, a Bola de Azeite, as Bolas de Carne Gorada e Chouriço, os Ovos Verdes, os Peixinhos da Horta, e depois todo a pafernália que se faz a partir do porco, Chouriços, Morcelas, Farinheiras, carne entremeada, rojões, carne em vinha-de-alhos, pipis e mais dezenas e dezenas de produtos que fazem mal à saúde dos portugueses, mas que contribuem para a sua felicidade.
Abaixo a taxa sobre produtos nocivos.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Comemorações do 25 de Abril da Sociedade Civil

Comemorações preparadas pela Sociedade civil para nos lembrar que a Revolução foi há 40 anos.
22 Abril - 17h30 - Café Concerto do TMG - Tertúlia
25 Abril - 12h30 - Almoço Comemorativo seguida da Marcha da Liberdade26 Abril - 20h30 – Espectáculo – Paço da Cultura29 Abril - 17h30 - Café Concerto do TMG - Tertúlia30 Abril - 21h30 – Espectáculo – Auditório da Câmara Municipal da Guarda 

Comemorações do 25 de Abril da Câmara

1 – A Câmara Municipal está a divulgar um cartaz, com as comemorações oficiais dos 40 anos do 25 de Abril.
2 – Esta é uma decisão perfeitamente oportunista, depois de Álvaro Amaro ter recusado, em Assembleia Municipal, comemorar oficialmente a data, ao derrotar uma moção do BE. Mas ao aperceber-se que andavam pessoas a querer fazer alguma voisa, aí está, o aproveitamento.
3 – O programa apresentado é uma operação de “canibalização” de eventos já programados por outras entidades, juntando-lhe uns pozinhos de nada, placa toponímica, e retirando-lhe as tertúlias.
4 – Vemos que juntam a programação, da “Culturguarda”, mais a programação da sociedade civil, retirando-lhe as incómodas tertúlias, a manifestação e o almoço, aproveitaram-se de umas provas desportivas de associações da cidade já anteriormente programadas, juntaram-lhe o nome de uma rua “25 de Abril”, proposta pelo PCP, o hastear da bandeira e aí está mais um grande programa da Câmara.
5 - Quinta-feira, 24 de Abril, 17H00 conferência debate “40 anos da democracia, Histórias da História do 25 de Abril”, com Álvaro Amaro, António Arnaut, António Rodrigues, Jaime Ramos, Manuel Louzã Henriques e Teresa Portugal. Local Câmara Municipal de Coimbra, Comemorações oficiais.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Conversa de candidatos. Peixoto versus Ventura

“Dedique-se à Câmara” pede Carlos Peixoto a Rui Ventura
Dedique-se ao Parlamento, retribui Rui Ventura
Na Câmara o trabalho é árduo e não vai ter tempo, retorque Peixoto
No Parlamento ainda seria mais se estivesse em dedicação exclusiva e assim teria tempo para os eleitores, replica Ventura.
Pronto, pronto já chega, nada de zangas, as eleições estão à porta, respondem em uníssono
(Se é parecido com a realidade a culpa não é minha)

Aliança Portugal, propostas

Aliança Portugal é uma coligação entre o PSD e o CDS que concorrem às eleições europeias.
 “Criação do mercado único digital, que se poderá traduzir num ganho de 260 Mil milhões de Euros para a Europa”.
“Completar o mercado único clássico de bens e serviços, que está fragmentado e permitindo ganhos de 233 Mil milhões de Euros e significa ainda criar 2,5 milhões de postos de trabalho”.
“Instauração e aprofundamento de parceria transatlântica com os Estados Unidos da América, que dará ganhos à economia Europeia de mais de 100 Mil milhões de Euros e Portugal passará em termos geopolíticos e geoeconómicos da periferia europeia para o centro das relações económicas e comerciais entre a Europa e os EUA”.
Origem da informação: Jornal Público
 Não ficou claro em que parte das propostas entram os 101 dálmatas.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Gouveia pelos Sentidos: Município apresenta novo produto turístico

Recriar, revitalizar e atribuir densidade conceptual à marca Serra da Estrela
O Município de Gouveia vai apresentar a 01 de fevereiro um novo produto turístico desenvolvido no âmbito da iniciativa PROVERE “Recriar, revitalizar e atribuir densidade conceptual à marca Serra da Estrela”.
A sessão de apresentação pública aos parceiros do sector turístico vai decorrer a 01 de fevereiro, pelas 16h00, no auditório da biblioteca municipal Vergílio Ferreira e conta com a presença de Luís Manuel Tadeu Marques, Presidente da Câmara Municipal de Gouveia, de Pedro Saraiva, Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro e de Pedro Machado, Presidente do Turismo Centro de Portugal.
O projeto Gouveia pelos Sentidos é um produto turístico de base que explora as potencialidades turísticas do concelho de Gouveia através da temática dos sentidos. O projeto inclui o desenvolvimento de 20 rotas de descoberta do concelho e o estabelecimento de parcerias de distribuição e exploração.
Origem: Página oficial da Câmara Municipal de Gouveia

Só custa 15% à Câmara

A Joana só custa 15% à Câmara. Foi uma das explicações do Presidente, na contratação da dita apoiante. O resto é o Turismo do Centro e CCDRC, que vão pagar, como se o bolso não fosse o mesmo.
O dinheiro sai dos impostos que alguém, Português e/ou Europeu, pagou ou vai pagar.
E além disso há a ética, mas isso são outras contas.
Ao Vereador Igreja: Faça um pequeno intervalo.
Nota primeira: Uma das justificações para a contratação foi que na Câmara não havia funcionários capazes de desenvolver esta actividade.
Nota segunda: A Região de Turismo do Centro, passado quase 1 ano, continua incapaz de actualizar a sua página na Internet, no que se refere à serra da Estrela. A Guarda continua fora da página, apesar de toda a festa em torno do “welcome center”   

Quatro Anos

Não queiram que eu faça em 4 anos aquilo que os outros não fizeram em 800.
E juro que não fui eu, nem tive culpa, que um qualquer rei, atribuísse um foral à cidade. Não tinham feito nada para o merecer.
Cavaco vai dar-nos (nos a nós, não a vós) a carta de alforria

terça-feira, 15 de abril de 2014

Apoios na corrida à Distrital do PSD

A concelhia da Guarda reuniu ontem para decidir o apoio às candidaturas à distritais.
A concelhia ficou dividida em 7 votos para Rui Ventura e de 7 votos para Peixoto. Libânio utilizou o voto de qualidade para desempatar e para optar pela candidatura de Ventura.
Dizem-me ainda que votaram suplentes (o que estatutariamente é ilegal) e foi negada uma declaração de voto de um militante efectivo.
Adenda de última hora: Afinal parece que me enganei. Segundo o Terras da Beira, Libânio apoia Peixoto a troco de uma Vice-presidência distrital.

Logro-tipos

Venha ver os Logro-tipos que vão criando para nosso deleite.
Tem sido uma boa proliferação e evolução
Nota: Li no jornal da Covilhã que a Câmara local pretende abandonar a "Marca" "Covilhã cidade 5 estrelas". Mudam os Partidos mudam as vontades.

O Maior Folar da Páscoa na Guarda

Agência para a Promoção da Guarda, Junta de Freguesia da Guarda, Comerciantes e Padaria do Mileu, prometem um “mega” folar da Páscoa. O maior.
Irá para o Guiness?
Em tamanho normal os folares da Guarda têm fama e proveito, em tamanho gigante imagino que será a mesma coisa. Vá provar e não se arrependerá.
Boato: Desta vez a Câmara ficou de fora, não gosta dos produtos locais não apoiados 

segunda-feira, 14 de abril de 2014

O Associativismo Profissional na Guarda

O Associativismo de cariz profissional parece que não anda muito bem cá pela Guarda.
São conhecidas as velhas dificuldades da Associação Comercial da Guarda em encontrar dirigentes.
Agora é o NERGA, Núcleo Empresarial da Região da Guarda, que não conseguiu formar lista, em primeira convocatória, e que em segunda vai apresentar-se o actual Presidente.
As causas devem ser encontradas no seio dos profissionais respectivos, algum problema haverá, para não despertar interesse pela participação activa no associativismo profissional, permitido como se sabe, bons contactos nacionais, a nível empresarial e político, sendo por iss um lugar apetecível.
Ou verificar-se-á que na Guarda não há verdadeiros empresários e apenas “donos de empresas”?
Em declarações prestadas ao jornal Interior, o actual Presidente, mostra-se cansado do lugar, vai tentar fazer lóbi pela região, os empresários estão unidos e que com a criação do Conselho empresarial das Beiras e Serra da Estrela (CEBSE), cuja sede deveria ficar na Guarda, e com a mudança de alguns Presidentes de Câmara, a abertura é diferente.
Como novo projecto, quer tentar implementar uma “ideia brilhante” para que todas as empresas da Guarda comecem a utilizar o novo logotipo da Câmara da Guarda na sua correspondência e impressos.
Estranho que o NERGA não se coloque na primeira fila para a gestão da PLIE quando durante muito tempo não se cansou de dizer. Outros tempos ou outras vontades?

Barrosices Duronas

Durão Barroso anda cá pela nossa terra a fazer propaganda política. De visita a uma “escola” pública, que ele frequentou, atreveu-se a dizer qualquer coisa como isto:
No outro tempo (ditadura) havia uma educação de excelência
No outro tempo (ditadura) havia tudo, só faltavam umas “liberdadezitas.”
Não sei muito bem explicar como é possível um governante Europeu dizer coisas destas.
Portugal com 90% de analfabetos destacava-se com um ensino de excelência? E quem frequentava a escola? Que percentagem de Portugueses conseguia chegar aos Institutos e Universidades?
E naquele tempo eram apenas umas “liberdadezitas” que faltavam?
De onde vem afinal e o que pretende este homem? Ser Presidente dos Portugueses?
“Vade retro Satanás, querem vender a nação!”

domingo, 13 de abril de 2014

Editorial do Interior

O que motivará um Director de Jornal, neste caso O Interior, a escrever um editorial a justificar a sua independência em relação ao poder político local, apesar de ser amigo dos políticos?
A notícia da primeira página, sobre a contratação de uma animadora, é assim tão violenta que justifica esta tomada de posição?
Algo não está bem explicado, ainda iremos saber que zangas motivaram este posição/desabafo do editorialista.

A FIT – Feira Ibérica de Turismo

Depois do anúncio, da apresentação, da divulgação, do ponto de situação, vai ser convocada mais uma conferência de imprensa para anunciar o evento.
Já se sabe que vai ter:
Uma feira, dois países, o mundo
Expositores
Gastronomia
Turismo aventura
Concertos
Artesanato
Workshops
Desporto
Por azar meu não devo poder estar presente, fica para a próxima. 

sábado, 12 de abril de 2014

Joana: “Recriar Revitalizar e Atribuir Densidade Conceptual à Marca Serra da Estrela”

(Fotomontagem: Parte da 1ª página do Interior e parte Marca Guarda)
Jornal “O Interior” de 10 de Abril
“Já se sabe que em política os “favores” pagam-se. Joana Malaca, que foi a mandatária para a juventude da candidatura de Álvaro Amaro nas últimas autárquicas foi agora contratada pela Câmara da Guarda de que se dizia ter trabalhadores a mais e dinheiro a menos. A angariadora de estudantes para viagens de finalistas vai prestar serviços de consultoria na área de apoio à promoção turística da marca Serra da Estrela, tendo sido contratada por ajuste direto pelo prazo de dez meses por 2.097 euros por mês. Sem colocar em causa o mérito, é, no mínimo, curioso que a escolha da autarquia tenha recaído na jovem de Gonçalo cujo currículo tem na organização de festas de estudantes do secundário e na participação ativa na última campanha das autárquicas os principais destaques”.
“Joana Malaca vai prestar serviços de consultoria na área de apoio à promoção turística da marca Serra da Estrela, tendo sido contratada por ajuste direto pelo prazo de dez meses, a contar de 13 de março – dia da assinatura do contrato –, através da empresa denominada Barómetro d’Alegria Unipessoal, sediada em Gonçalo, e da qual é gerente. O município presidido por Álvaro Amaro invocou a falta de recursos próprios para justificar esta contratação, segundo a informação disponível no portal BASE relativo aos contratos públicos. Já de acordo com o contrato de prestação de serviços, a que O INTERIOR teve acesso, a jovem vai ganhar 17.050 euros mais IVA – ou seja 20.971,50 euros – pelo seu trabalho. O mesmo documento, assinado pelo vice-presidente da Câmara Carlos Chaves Monteiro, explicita que a contratação de Joana Malaca acontece «no âmbito da candidatura “Recriar Revitalizar e Atribuir Densidade Conceptual à Marca Serra da Estrela”», que integra a Estratégia de Eficiência Coletiva – EEC Provere Buy Nature Turismo Sustentável em Áreas Classificadas”.
(Nota minha: Nestas coisas quem coloca a assinatura é sempre o Vice-presidente, o Presidente nada tem a ver com isto))

sexta-feira, 11 de abril de 2014

As comunicações de propaganda

Decorreu na Gulbenkian uma sessão de propaganda de Durão Barroso e seus amigos, passados, actuais e futuros.
Só convidou para falar os que lhe estão e às vezes dá nisto.

Deputados PSD/CDS e o medo da palavra e da imagem

Facto 1: Os Deputados do PSD e do CDS não autorizaram que um representante da Associação 25 de Abril usasse da palavra nas comemorações dos 40 anos da Revolução.
Facto 2: Os Deputados do PSD e do CDS não autorizaram que um realizador de cinema (não me recordo do nome) filmasse um dia completo de uma sessão da Assembleia. A câmara de filmar ficaria instalada nas galerias ou na bancada de imprensa.
Afinal na casa da liberdade de que têm medo estes Deputados?
Infelizmente esquecem-se que o poder que têm é efémero e de um dia para outro desaba
Esconder da opinião pública é mais um mau passo. 

Polidesportivo Póvoa do Mileu

Nos intervalos das festas podem tentar arranjar o que se vai estragando, por exemplo, um Polidesportivo situado na Póvoa do Mileu, se não lhe acodem, um dia destes não resta nada. 

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Os militares de Abril e a Presidente da Assembleia

Foto Net
A Presidente da Assembleia da República convidou a Associação 25 de Abril e os Militares de Abril para ajudarem a compor o ramalhete de cravos que e habitual colocarem na tribuna de honra.
A resposta foi clara, ou vamos para falar e dizer qualquer coisinha sobre o 25 de Abril, ou então não vamos.
“Problema deles”, responde a “Presidenta".
Problema dos Democratas, diremos nós, a democracia ainda não é suficiente, lá para aqueles lados. O medo das palavras, aterroriza-os.

Ordem do Dia: Pinóquios e Bruxos

Parece Bruxo?
Parece Pinóquio?
Hélder Reis, Secretário de Estado do Orçamento: "Eu sou como o Pinóquio, quando minto o meu nariz cresce. Não está a ver o meu nariz a crescer - eu não estou a mentir, em debate sobre a ADSE.

Bruno de Carvalho: «Adivinho coisas e como se vê tenho razão» acerca do Benfica e de regresso de Bruxelas

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Os “PETI” para a região

Os “Plano Estratégico dos Transportes e Infraestruturas” são um conjunto de projetos que um grupo de “especialistas” criou e apresentou como indispensáveis para o desenvolvimento do País.
Portos e Caminho-de-ferro, são o futuro, dizem eles.
O que se vê, mais uma vez, é Portugal continuar a inclinar-se para o mar, o litoral que um dia vai desaparecer a ser inundado de projectos. O que nos acolhou?
1 - Corredor Aveiro-Vilar Formoso – 900 milhões, Adjudicar em 2015, construir até 2020, abrir em 2021
2 - Modernização da Linha da Beira Baixa – 80 milhões, Adjudicar em 2015, modernizar até 2019, abrir em 2019
3 - IP5 Vilar Formoso – Fronteira, 12 milhões, Adjudicar até 2015, Construir até 2017, Abrir em 2017
1 - Sobre o corredor ainda não informaram devidamente o que é. Será a famosa nova linha Aveiro Viseu, Mangualde ou será a modernização da Linha da Beira Alta?
2 – Metida à pressa no grupo das prioridades, ainda precisa de 6 anos de trabalhos.
3 – A ligação à fronteira, que parece que ninguém quer, por matar definitivamente Vilar Formoso, vai avançar. Se o projecto existente é mesmo prioritário vai demorar 4 anos?
O Interior vai continuar a ver os comboios passar.

terça-feira, 8 de abril de 2014

Ainda a “Marca”

Por questões de agenda não pude ir ver a apresentação da “Marca Corporativa” Guarda e por isso agora ando a tactear para “ver” e “entender” o que foi explicado.
Sim, porque muita gente diz, os 600 que lá estiveram e mais os comentadores, que é preciso ser explicado para ser entendido e os comentadores repetem isso até se cansarem, é preciso explicar.
E o que eu entendi até agora foi basicamente o seguinte:
Há um cristal de gelo (neve) que caiu na cabeça do designer e ele de imediato recebeu a luz. O cristal é perfeito e é simétrico.
Há caixas cúbicas fechadas que os Guardenses irão abrir e ficarão abertas ao mundo e todo o mundo vai entrar nas caixas mágicas.
E por fim há a “paleta de cores” várias e vistosas como deve ser.
Antes disto tinham distribuído as caixas às cores pelos diversos pelouros, Desporto, Social, Ambiente Cultura. Cada um com a sua cor.
Aparentemente de forma inexplicável, a cor da “Cultura”, castanho, desapareceu do logotipo principal e deve razões para isso, no meu entender. Sendo o castanho a cor da Terra, significa maturidade, consciência e responsabilidade. Está ainda associada ao conforto, estabilidade, resistência e simplicidade. E é o grande elogia ao trabalho cultural desenvolvido no passado, embora o queiram limpar.
Já há um apelo para que todos usem e abusem da “Nova Marca”. Públicos e privados. Empresários e trabalhadores. Todos e a cada momento divulguem “A Guarda por si”

“AGuardamos por si”

segunda-feira, 7 de abril de 2014

“Marca” - O que diz Amaro

As coisas caiem do céu, temos o dever de as apanhar.
Não é bem um diamante, é só um cristal de neve.
As cores são bem bonitas!
A neve não é branca e leve é pesada e colorida.
Não, não são os cubos mágicos do rubik.
A Guarda por si? Que coisa. Pode interpretar-se a “Guarda sozinha”?
A Câmara Por si? O Amaro por si? E por que não “Nós pela Guarda”?!
“Foi bonita a festa, pá, fiquei contente, inda “Guarda” um velho cravo para mim”! (plágio meu)!
A conta não é grande e a marca é boa, maior vai ser a do 10 de Junho e eu não me atrapalho.
A sala está composta, não está? Em bem me esforcei.
Viram Belmonte? São uns tontos, lançaram um concurso para a “Marca” e agora está em discussão pública. Já viram a trabalheira e o tempo? Assim é mais bonito e rápido
Nota: Andei pelo Sul, lá para o Baixo Alentejo. Ai é da Guarda? Da Cidade mais alta? A cidade dos Efes?. No futuro vai ser: Ai é da Guarda? A Guarda por si? E o cristal ainda está bonito?

sábado, 5 de abril de 2014

“Marca – Guarda”

Fotos 2: Câmara Municipal da Guarda
Sobreposição minha 

Dissertar sobre “A Mudança” por um autor anónimo

A verdade é que, na hora de fazer a mudança acontecer, evapora-se o gás da maioria. E tudo continua na mesma, como sempre foi, sem nenhuma variação no seu arranjo fundamental. Sobretudo o enfadonho discurso da mudança, sempre defendida com malabarismos filosóficos e requintes verbais... O muito que se faz é “dourar a pílula” ou dar um novo sabor à pizza que, basicamente, continua a mesma de sempre. Mudança que é bom, nada. As pessoas defendem a necessidade de mudança mas na prática não desejam que ela realmente aconteça. Intelectualmente elas sabem e reconhecem que a mudança é necessária, mas cultural e emocionalmente continuam bloqueadas, quase que completamente paralisadas em termos de iniciativas concretas para mudar. Não deixa de ser confortável imaginar e falar a respeito do melhor dos mundos sem ter que correr os naturais riscos de torna-lo real. Entretanto, se de um lado é confortável não fazer nada, de outro é angustiante, desesperante mesmo, ver as coisas agravarem-se a cada dia que passa, por falta absoluta de iniciativas concretas voltadas para mudanças profundas e verdadeiras. O medo de mudar é o medo de perder e o medo de perder nada mais é do que o medo de morrer. E ninguém acha agradável morrer. Mesmo quando morrer significa livrar-se de uma realidade desagradável e inoportuna. Como diz o ditado, “mais vale um inferno conhecido do que um céu duvidoso”. Assim as pessoas vão sobrevivendo na mesmice de sempre, a sonhar e a falar de um jardim de delícias que nunca virá, uma vez que a sua vinda pode depender de mergulhar, ainda que temporariamente, no pior dos infernos. As estruturas só mudam, quando as pessoas mudam. E como as pessoas continuam a recusar mudar-se, essas estruturas permanecem imóveis, paradas no tempo. Mudar é uma contundência. ,

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Presidente da Concelhia do PS

Sabemos que o Presidente da Concelhia J. P. Borges tem alguns opositores internos.
Não sabia que a oposição tem um braço tão grande que chega ao Largo do Rato e não o deixam reconhecer como Presidente.
Sabemos que por Lisboa há muito trabalho, mas não terão tempo de fazer uma “actualizaçãozinha”?

Cachimbo da Paz?


quinta-feira, 3 de abril de 2014

Guarda: O PS secreto

Segredo 1
Um jornal local “A Guarda” noticia que Francisco Assis andou pela Guarda, acompanhado pela 23ª da Lista para Eurodeputados e por José Albano, Presidente da Distrital.
Foi no dia 1 de Abril e visitou a ACG e o NERGA.
Alguém deu por isso?
Segredo 2
O mesmo jornal informa que há um “Clube de Política PS” – “Causas da Guarda” e que a primeira iniciativa teve lugar em Manteigas, num debate com Correia de Campos e Fonseca Ferreira.
A segunda sessão será em Seia depois das eleições Europeias.
Este “Clube” foi “criado por socialistas insatisfeitos com a inação do PS, no Distrito”.
Será aberto a independentes?
Segredo 3
Segundo ouvi na RF a um dirigente do PS, a sede Distrital (?), Concelhia (?) está em péssimo estado e foi sendo deixada ao abandono pelos anteriores e atuais dirigentes.